Petronas, o Patrício: diferenças entre revisões
General bizantino |
Adicionado texto com referência. |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Em tradução|:en: Petronas the Patrician|data=setembro de 2013}} |
{{Em tradução|:en: Petronas the Patrician|data=setembro de 2013}} |
||
[[File:Michael III with Theodora and Theoktistos.png|thumb|right|250px| Miguel III com |
[[File:Michael III with Theodora and Theoktistos.png|thumb|right|250px| Miguel III com Teodora Theoktistos nos ''[[Madrid Skylitzes]]'']] |
||
'''Petronas o Patrício''' (grego: Πετρωνᾶς; morreu em 11 de novembro de 865) foi um notável general e aristocrata [[Império Bizantino| bizantino]] e tio do imperador [[Miguel III]] (r. 842-867), no momento de sua morte, ele ocupava os títulos de [[Magister officiorum|magistros]] e [[patrícios]], tendo comandado os regimentos de elite [[Scholae Palatinae|Scholai]] e [[Vigla]]. |
'''Petronas o Patrício''' (grego: Πετρωνᾶς; morreu em 11 de novembro de 865) foi um notável general e aristocrata [[Império Bizantino| bizantino]] e tio do imperador [[Miguel III]] (r. 842-867), no momento de sua morte, ele ocupava os títulos de [[Magister officiorum|magistros]] e [[patrícios]], tendo comandado os regimentos de elite [[Scholae Palatinae|Scholai]] e [[Vigla]]. |
||
== Biografia == |
== Biografia == |
||
Petronas nasceu do [[Drungário]] Marinos e Theoktiste, e era o irmão mais novo de [[Bardas]] e da imperatriz [[Teodora (esposa de Teófilo) |Teodora]], esposa do imperador [[Teófilo| Teófilo (imperador)]].<ref name="Winkelmann564">{{harvnb|Winkelmann|Lilie|Ludwig|Pratsch|2000|p=564}}.</ref> |
Petronas nasceu do [[Drungário]] Marinos e Theoktiste, e era o irmão mais novo de [[Bardas]] e da imperatriz [[Teodora (esposa de Teófilo) |Teodora]], esposa do imperador [[Teófilo| Teófilo (imperador)]].<ref name="Winkelmann564">{{harvnb|Winkelmann|Lilie|Ludwig|Pratsch|2000|p=564}}.</ref> As outras três irmãs, Kalomaria, Sophia, e Irene, estão registradas no [[Teófanes Continuatus]].<ref name="Winkelmann564"/> |
||
Teófilo nomeou-o comandante (droungarios) do regimento de guarda ( [[Tagma (militar) |tagma]] ) do Vigla, e elevada à categoria de [[patrícios]]. Em 840 ou 842, Teófilo ordenou-o decapitar o patrícios [[Teófobo]],<ref name="ODB">{{harvnb|Kazhdan|1991|pp=1644–1645}} |
Teófilo nomeou-o comandante (droungarios) do regimento de guarda ( [[Tagma (militar) |tagma]] ) do Vigla, e elevada à categoria de [[patrícios]]. Em 840 ou 842, Teófilo ordenou-o decapitar o patrícios [[Teófobo]],<ref name="ODB">{{harvnb|Kazhdan|1991|pp=1644–1645}}</ref> um ex-[[curramitas|curramita]] convertido, cujas tropas haviam se rebelado e proclamado este imperador alguns anos antes.<ref>{{harvnb|Kazhdan|1991|pp=2067–2068}}</ref> |
||
Quando o Imperador Teófilo morreu em 842, Teodora assumiu como regente de seu filho, [[Miguel III]], Petronas supostamente aconselhou ela de rescindir a políticas iconoclastas de Teófilo.<ref name="Winkelmann564"/> |
|||
[[File:Petronas with John the monk.png|thumb|250px| Petronas (extrema esquerda) com John, o monge que previu sua vitória em [[Lalacão]]. Miniatura do ''[[Madrid Skylitzes]]'']] |
|||
Sob a regência de Teodora e o [[Logóteta]] Theoktistos, Petronas foi marginalizado junto com seu irmão Bardas.<ref name="ODB"/> Quando o imperador Miguel III atingiu a maioridade em 855, no entanto, ele começou a ressentir-se o domínio de sua mãe e de Theoktistos, bem como o comportamento arrogante deste último.<ref name="Jenkins160">{{harvnb|Jenkins|1987|p=160}}.</ref> No final de 855, apoiado por seus tios Bardas e Petronas, o Imperador Michael prendeu e executou Theoktistos, enquanto Petronas confinou a imperatriz bizantina e suas filhas em um [[mosteiro]].<ref name="Winkelmann564"/><ref>Treadgold, Warren (1997). A History of the Byzantine State and Society. Stanford, California: Stanford University Press. Página 450. ISBN 0-8047-2630-2</ref> |
|||
Bardas foi elevado à categoria de [[César (título) |César]] e se tornou o efetivo governador do Império Bizantino. Nesta posição, ele mostrou notável energia e habilidade, e entre as mais importantes de suas políticas foi a postura mais agressiva contra os [[árabes]] no Oriente.<ref>{{harvnb|Jenkins|1987|pp=160–161}}</ref> |
|||
{{Referências|Notas}} |
{{Referências|Notas}} |
||
*{{cite book| |
* {{cite book|last=Jenkins|first=Romilly|title=Byzantium: The Imperial Centuries, AD 610–1071|url=http://books.google.com/?id=O5JqH_NXQBsC|location=Toronto, Ontario, Canada|publisher=University of Toronto Press|year=1987|isbn=0-8020-6667-4|ref=harv}} |
||
*{{cite book|last1=Winkelmann|first1=Friedhelm|last2=Lilie|first2=Ralph-Johannes|last3=Ludwig|first3=Claudia|last4=Pratsch|first4=Thomas|last5=Rochow|first5=Ilse|last6=Zielke|first6=Beate|display-authors=6|chapter=Petronas (#5929)|title=Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit: I. Abteilung (641–867), 3. Band: Leon (#4271) – Placentius (#6265)|year=2000|location=Berlin, Germany and New York, New York|publisher=Walter de Gruyter|isbn=978-3-11-016673-6|chapterurl=http://books.google.gr/books?id=wtLm7NLZJ5wC&lpg=PP1&hl=en&pg=PA564#v=onepage&q&f=false|pages=564–566|language=German|ref=harv}} |
* {{cite book|editor-last=Kazhdan|editor-first=Alexander Petrovich|editor-link=Alexander Kazhdan|title=The Oxford Dictionary of Byzantium|location=New York, New York and Oxford, United Kingdom|publisher=Oxford University Press|year=1991|isbn=978-0-19-504652-6|ref=harv}} |
||
* {{cite book|last1=Winkelmann|first1=Friedhelm|last2=Lilie|first2=Ralph-Johannes|last3=Ludwig|first3=Claudia|last4=Pratsch|first4=Thomas|last5=Rochow|first5=Ilse|last6=Zielke|first6=Beate|display-authors=6|chapter=Petronas (#5929)|title=Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit: I. Abteilung (641–867), 3. Band: Leon (#4271) – Placentius (#6265)|year=2000|location=Berlin, Germany and New York, New York|publisher=Walter de Gruyter|isbn=978-3-11-016673-6|chapterurl=http://books.google.gr/books?id=wtLm7NLZJ5wC&lpg=PP1&hl=en&pg=PA564#v=onepage&q&f=false|pages=564–566|language=German|ref=harv}} |
|||
{{DEFAULTSORT:Petronas The Patrician}} |
{{DEFAULTSORT:Petronas The Patrician}} |
Revisão das 11h00min de 5 de setembro de 2013
Este artigo ou se(c)ção está a ser traduzido.Setembro de 2013) ( |
Petronas o Patrício (grego: Πετρωνᾶς; morreu em 11 de novembro de 865) foi um notável general e aristocrata bizantino e tio do imperador Miguel III (r. 842-867), no momento de sua morte, ele ocupava os títulos de magistros e patrícios, tendo comandado os regimentos de elite Scholai e Vigla.
Biografia
Petronas nasceu do Drungário Marinos e Theoktiste, e era o irmão mais novo de Bardas e da imperatriz Teodora, esposa do imperador Teófilo (imperador).[1] As outras três irmãs, Kalomaria, Sophia, e Irene, estão registradas no Teófanes Continuatus.[1]
Teófilo nomeou-o comandante (droungarios) do regimento de guarda ( tagma ) do Vigla, e elevada à categoria de patrícios. Em 840 ou 842, Teófilo ordenou-o decapitar o patrícios Teófobo,[2] um ex-curramita convertido, cujas tropas haviam se rebelado e proclamado este imperador alguns anos antes.[3]
Quando o Imperador Teófilo morreu em 842, Teodora assumiu como regente de seu filho, Miguel III, Petronas supostamente aconselhou ela de rescindir a políticas iconoclastas de Teófilo.[1]
Sob a regência de Teodora e o Logóteta Theoktistos, Petronas foi marginalizado junto com seu irmão Bardas.[2] Quando o imperador Miguel III atingiu a maioridade em 855, no entanto, ele começou a ressentir-se o domínio de sua mãe e de Theoktistos, bem como o comportamento arrogante deste último.[4] No final de 855, apoiado por seus tios Bardas e Petronas, o Imperador Michael prendeu e executou Theoktistos, enquanto Petronas confinou a imperatriz bizantina e suas filhas em um mosteiro.[1][5]
Bardas foi elevado à categoria de César e se tornou o efetivo governador do Império Bizantino. Nesta posição, ele mostrou notável energia e habilidade, e entre as mais importantes de suas políticas foi a postura mais agressiva contra os árabes no Oriente.[6]
Notas
- ↑ a b c d Winkelmann et al. 2000, p. 564.
- ↑ a b Kazhdan 1991, pp. 1644–1645
- ↑ Kazhdan 1991, pp. 2067–2068
- ↑ Jenkins 1987, p. 160.
- ↑ Treadgold, Warren (1997). A History of the Byzantine State and Society. Stanford, California: Stanford University Press. Página 450. ISBN 0-8047-2630-2
- ↑ Jenkins 1987, pp. 160–161
- Jenkins, Romilly (1987). Byzantium: The Imperial Centuries, AD 610–1071. Toronto, Ontario, Canada: University of Toronto Press. ISBN 0-8020-6667-4
- Kazhdan, Alexander Petrovich, ed. (1991). The Oxford Dictionary of Byzantium. New York, New York and Oxford, United Kingdom: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-504652-6
- Winkelmann, Friedhelm; Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Pratsch, Thomas; Rochow, Ilse; Zielke, Beate (2000). «Petronas (#5929)». Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit: I. Abteilung (641–867), 3. Band: Leon (#4271) – Placentius (#6265) (em German). Berlin, Germany and New York, New York: Walter de Gruyter. pp. 564–566. ISBN 978-3-11-016673-6