Joseph Gire: diferenças entre revisões

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Sua obra na [[Argentina]] (1909 a 1916) é notável pela qualidade, caráter monumental e institucional de numerosas construções e projetos, bem como quantidade de realizações. No Rio de Janeiro em particular, estabeleceu novos parâmetros construtivos, iniciando a verticalização da cidade no começo dos anos 20, e contribuiu para estabelecer padrões modernos de construção, como o concreto armado, na realidade urbana da capital federal brasileira da época. Após mais de dez anos de constantes deslocamentos entre França e Brasil, morreu em 1933 em seu castelo em [[Arbérats-Sillègue|Arbérats]], [[Pirineus Atlânticos]].
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==Fontes==
==Fontes==
* Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro, Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro da Secretaria Municipal de Urbanismo, editado em 2000.
* Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro / Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro da Secretaria Municipal de Urbanismo; Organizador: Jorge Czajkowski. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 2000.
* Arquivos da família Gire, Paris.
* Arquivos da família Gire, Paris.
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==Ligações externas==
* [http://www.fau.ufrj.br/prourb/laurd2/gire/ Joseph Gire no Rio de Janeiro]


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Revisão das 18h55min de 8 de novembro de 2013

Joseph Gire (10 de janeiro de 18725 de outubro de 1933) foi um arquiteto francês de uma produtividade surpreendente, tendo construído numerosos prédios de importância histórica no Brasil e Argentina, além de uma obra considerável na França.

Mostrou-se foi particularmente ativo no Rio de Janeiro, onde construiu numerosos prédios e residências que se tornaram marcos da paisagem urbana carioca. Entre essas construções se encontram o Hotel Glória (1922), o Edifício A Noite (primeiro arranha-céu do Brasil com 22 pavimentos e maior estrutura de concreto armado do mundo na época) na Praça Mauá (1930, com Elisário Cunha Bahiana), o edifício da seguradora Sul América (Rua da Quitanda, 86), projeto de 1925, conjuntamente com R. Prentice, com acabamento Luís XVI,[1] o Hotel Copacabana Palace (1923) em estilo Luís XVI "com projeto calcado no Hotel Negresco de Nice",[2] o Palácio Laranjeiras (1913, em parceria com Armando Silva Telles), o Edifício Praia do Flamengo (1923, na Praia do Flamengo, 116), com "decoração Luís XVI e cobertura em mansardas renascentistas"[3] e o Palácio de Brocoió (1930)[4], sendo que as cinco últimas construções foram encomendas da família Guinle. E finalmente em 1938, projetou os edifícios residenciais Paraobeba e São João Marcos, ambos na Praia do Flamengo.

Sua obra na Argentina (1909 a 1916) é notável pela qualidade, caráter monumental e institucional de numerosas construções e projetos, bem como quantidade de realizações. No Rio de Janeiro em particular, estabeleceu novos parâmetros construtivos, iniciando a verticalização da cidade no começo dos anos 20, e contribuiu para estabelecer padrões modernos de construção, como o concreto armado, na realidade urbana da capital federal brasileira da época. Após mais de dez anos de constantes deslocamentos entre França e Brasil, morreu em 1933 em seu castelo em Arbérats, Pirineus Atlânticos.

Ver também

Referências

  1. Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro, pág. 43.
  2. Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro, pág. 117 e «Arquitextos - Periódico mensal de textos de arquitetura». www.vitruvius.com.br. Consultado em 7 de janeiro de 2009 
  3. Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro, pág. 95.
  4. «Histórico Palácio Brocoió». www.governo.rj.gov.br. Consultado em 7 de janeiro de 2009 

Fontes

  • Guia da Arquitetura Eclética no Rio de Janeiro / Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro da Secretaria Municipal de Urbanismo; Organizador: Jorge Czajkowski. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 2000.
  • Arquivos da família Gire, Paris.
  • «Portal do INEPAC:». Consultado em 27 de maio de 2013 

Ligações externas

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