Peixe-leão: diferenças entre revisões

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Os peixes-leões vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em [[caverna]]s ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer [[camarão]] congelado. São [[ovíparo]]s<ref name=south/> e a [[desova]] acontece à noite.
Os peixes-leões vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em [[caverna]]s ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer [[camarão]] congelado. São [[ovíparo]]s<ref name=south/> e a [[desova]] acontece à noite.

Em 02 de março de 2014. Em um jornal de grande circulação dominical publicou ótima reportagem sobre a invasão do peixe leão às praias do Caribe. Sendo que por não possuir predador natural nesta parte ocidental do mundo ele teria se proliferado de maneira descontrolada, inclusive diminuindo a população de outros peixes e crustáceos do local. É fato que ele se espalhou por todo o golfo do México e América Central. Sendo constatado pelos pescadores que viram a produção de peixe diminuir. Assim, na ausência de predadores naturais, passou-se a pescá-lo e comercializar, após estudos constataram que a sua carne não tem peçonha. Inclusive o governo local fez propaganda para difundir o consumo da iguaria, inclusive com propagandas comerciais. Destacando que no preparo é necessário retirar os espinhos que contém o veneno e servir o restante naturalmente de forma usual como de qualquer outro peixe.


== Veneno ==
== Veneno ==

Revisão das 19h58min de 2 de março de 2015

Peixe-leão fotografado no Mar Vermelho

Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae.[1] Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.

Os peixes-leões são predadores vorazes. Quando estão a caçar encurralam as presas com seus espinhos e,[2] num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.[3]

Os peixes-leões são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral,[3] mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe.[4]

Os peixes-leões vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos[3] e a desova acontece à noite.

Veneno

Peixe-leão fotografado no Suma Aqualife Park - Japão

O veneno dos peixes-leões é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal.[3] Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.

A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.

O veneno dos peixes-leões é constituído de proteínas termossensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45 °C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.[3]

Referências

  1. AquariaCentral.com - Lionfish (em inglês)
  2. Gerry Allen; "Marine Fishes of South Asia"; pp. 74 – 76; Periplus ed; (HK); (1999); ISBN 962-953-267-4
  3. a b c d e Rudie H. Kuiter & Helmut Debelius; "Southeast Asia Tropical Fish Guide"; pp. 76 – 79; IKAN-Unterwasserarchiv; 2 ed; (1997).
  4. Notícia sobre o aparecimento de peixes-leões no Atlântico ocidental no Diário de Notícias de Portugal, acesso em 24 de setembro de 2010 no site sapo.pt