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Mosteiro de São Dinis: diferenças entre revisões

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==Historial==
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O mosteiro, da [[Ordem de Cister]], foi fundado por [[Dinis de Portugal|D. Dinis]]. A construção primitiva, em [[estilo gótico]], iniciou-se em 1295 e teve como arquitetos os mestres Antão Martins, Afonso Martins e Frei João Turriano (engenheiro-mor do reino). Muito danificado pelo [[terramoto de 1755]], da construção gótica inicial resta apenas a cabeceira, constituída pela abside e capelas laterais, com [[abóbada]]s de nervuras chanfradas, e alguns troços dos claustros. O mosteiro reflete a diversidade estilística das intervenções posteriores, apresentando ainda elementos de características [[manuelino|manuelinas]], [[barroco|barrocas]] e [[neoclassicismo|neoclássicas]].<ref name="Mosteiro">{{citar web|URL=http://www.mosteirodeodivelas.org/o-mosteiro-de-odivelas-e-as-suas-profundas-alteracoes/
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[[File:Mosteiro S Dinis Odivelas IMG 1434.JPG|thumb|Claustro]]
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Fruto de diversas ocupações, o Mosteiro de Odivelas foi, desde o início do século XX, um colégio feminino para filhas de militares, o [[Instituto de Odivelas]] (1902-2015), encontrando-se sob a responsabilidade do [[Ministério da Defesa]].<ref>{{citar web|URL=http://www.mosteirodeodivelas.org/cronologia/#|título=Cronologia do mosteiro|autor=|data=|publicado=Mosteiro de Odivelas|acessodata=03-08-2015}}</ref>
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=={{Ligações externas}}==
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Revisão das 15h29min de 3 de agosto de 2015

Mosteiro de Odivelas

O Mosteiro de São Dinis e São Bernardo ou Mosteiro de Odivelas fica localizado na freguesia de Odivelas, no largo de D. Dinis. É um importante conjunto de arquitetura religiosa e está classificado como Monumento Nacional (1910).

Historial

O mosteiro, da Ordem de Cister, foi fundado por D. Dinis. A construção primitiva, em estilo gótico, iniciou-se em 1295 e teve como arquitetos os mestres Antão Martins, Afonso Martins e Frei João Turriano (engenheiro-mor do reino). Muito danificado pelo terramoto de 1755, da construção gótica inicial resta apenas a cabeceira, constituída pela abside e capelas laterais, com abóbadas de nervuras chanfradas, e alguns troços dos claustros. O mosteiro reflete a diversidade estilística das intervenções posteriores, apresentando ainda elementos de características manuelinas, barrocas e neoclássicas.[1]

Capela-mor (estilo gótico)

Na capela absidial do lado do Evangelho localiza-se o túmulo D. Dinis, da 1ª metade do século XIV, importante monumento da tumulária medieval portuguesa (muito danificado pelo terramoto de 1755 e pelas invasões francesas ;o jacente, reconstituído no século XIX, não respeita a traça original). Na outra capela, ao lado da epístola, encontra-se o túmulo (vazio) de D. Maria Afonso, filha de D. Dinis. Destaquem-se ainda a antiga cozinha e o refeitório, bem como os claustros originais, quinhentistas – Claustro da Moura, de dois andares, e Claustro Novo, decorado com azulejos do século XVII.

O mosteiro foi palco do Auto da Cananea, de Gil Vicente, encomendado pela Abadessa Violante para ali ser representado. Uma das ocupantes mais famosas do mosteiro foi a Madre Paula, amante de D. João V.

Claustro

Fruto de diversas ocupações, o Mosteiro de Odivelas foi, desde o início do século XX, um colégio feminino para filhas de militares, o Instituto de Odivelas (1902-2015[2]), encontrando-se sob a responsabilidade do Ministério da Defesa.[3]

Ligações externas

Referências

  1. «O mosteiro de Odivelas e as suas profundas alterações». Mosteiro de Odivelas. Consultado em 3 de agosto de 2015 
  2. «Defesa vai "devolver à população" mosteiro onde está o Instituto de Odivelas». DN – Política. Consultado em 3 de agosto de 2015 
  3. «Cronologia do mosteiro». Mosteiro de Odivelas. Consultado em 3 de agosto de 2015 
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