Tratado de Alcanizes: diferenças entre revisões
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[File:Tratado de Alcanizes.png|thumb|right|250px|O diploma do Tratado de Alcanizes, no [[Arquivo Nacional Torre do Tombo]].]] |
|||
O '''tratado de Alcanizes''' (em [[língua castelhana]], ''Alcañices'') foi assinado entre os soberanos de [[Reino de Leão e Castela|Leão e Castela]], [[Fernando IV de Leão e Castela|Fernando IV]] ([[1295]]-[[1312]]), e de [[Portugal]], [[Dinis I de Portugal|D. Dinis]] ([[1279]]-[[1325]]), a [[12 de setembro]] de [[1297]], na povoação leonesa-castelhana de [[Alcanizes]].<ref name="Infopédia">{{citar web |url=http://www.infopedia.pt/$tratado-de-alcanises |título=Tratado de Alcanises |acessodata=12 de setembro de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=Porto Editora |publicado=Infopédia |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref> |
O '''tratado de Alcanizes''' (em [[língua castelhana]], ''Alcañices'') foi assinado entre os soberanos de [[Reino de Leão e Castela|Leão e Castela]], [[Fernando IV de Leão e Castela|Fernando IV]] ([[1295]]-[[1312]]), e de [[Portugal]], [[Dinis I de Portugal|D. Dinis]] ([[1279]]-[[1325]]), a [[12 de setembro]] de [[1297]], na povoação leonesa-castelhana de [[Alcanizes]].<ref name="Infopédia">{{citar web |url=http://www.infopedia.pt/$tratado-de-alcanises |título=Tratado de Alcanises |acessodata=12 de setembro de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=Porto Editora |publicado=Infopédia |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref> |
||
Revisão das 01h22min de 12 de agosto de 2015
O tratado de Alcanizes (em língua castelhana, Alcañices) foi assinado entre os soberanos de Leão e Castela, Fernando IV (1295-1312), e de Portugal, D. Dinis (1279-1325), a 12 de setembro de 1297, na povoação leonesa-castelhana de Alcanizes.[1]
Por ele se restabelecia a paz, fixando-se os limites fronteiriços entre os dois reinos. Em troca de direitos portugueses nos termos raianos de Aroche e de Aracena, passavam para a posse definitiva de Portugal:[1]
- Campo Maior
- Olivença (hoje administrada por Espanha, ver Questão de Olivença)
- Ouguela
- São Félix dos Galegos (hoje na posse de Espanha)
E em troca de direitos portugueses nos domínios de Aiamonte, Esparregal, Ferreira de Alcântara e Valença de Alcântara, e outros lugares nos Reinos de Leão e de Galiza, era reconhecida a posse portuguesa das chamadas terras de Riba-Côa, que compreendiam as seguintes povoações e respectivos castelos:
Uma versão do tratado, cujo exemplar em Castelhano hoje se encontra depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, encontra-se transcrita por Rui de Pina na Crónica de El-Rei D. Dinis. No século XIX, o original foi publicado pelo Visconde de Santarém (1846).
Embora na fórmula de encerramento seja informada a datação como Era de mil trezentos trinta e cinco annos, recorde-se que a referida é a da Era de César, vigente à época daqueles soberanos, equivalente a 1297 no atual calendário gregoriano.
Três territórios foram perdidos por Portugal ou encontram-se pendentes de delimitação: São Félix dos Galegos (atual San Felices de los Gallegos), Ermesende[2] (atual Hermisende), Salvaterra do Minho[1] (atual Salvaterra de Miño). Olivença (incluindo o atual município de Táliga), embora fazendo parte do território português é administrada pelo Estado espanhol.
Referências
- ↑ a b c «Tratado de Alcanises». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 12 de setembro de 2012
- ↑ «El habla de Hermisende y Anejos» (em espanhol). hermisende.com. Consultado em 06 de março de 2013 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda)