Caio Cláudio Centão: diferenças entre revisões

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'''Caio Cláudio Centão''' ({{lang-la|''Caius Claudius Appius Centho''}}) foi um político da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Cláudios|Cláudia]] da [[República Romana]] eleito [[cônsul romano|cônsul]] em 240 a.C. com [[Marco Semprônio Tuditano (cônsul em 240 a.C.)|Marco Semprônio Tuditano]]. Foi nomeado [[ditador romano|ditador]] em 213 a.C.<ref name="Livio25,2.3">[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XXV, 2.3.</ref>. Era o terceiro filho de [[Ápio Cláudio Cego]], cônsul em 307 e 296 a.C. e pai de [[Ápio Cláudio Cáudice]], cônsul em 264 a.C..
'''Caio Cláudio Centão''' ({{lang-la|''Caius Claudius Appius Centho''}}) foi um político da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Cláudios|Cláudia]] da [[República Romana]] eleito [[cônsul romano|cônsul]] em 240 a.C. com [[Marco Semprônio Tuditano (cônsul em 240 a.C.)|Marco Semprônio Tuditano]]. Foi nomeado [[ditador romano|ditador]] em 213 a.C.<ref name="Livio25,2.3">[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XXV, 2.3.</ref>. Era o terceiro filho de [[Ápio Cláudio Cego]], cônsul em 307 e 296 a.C. e pai de [[Ápio Cláudio Cáudice]], cônsul em 264 a.C.<ref>{{RE|III,2|2694||Claudius 104)|[[Fridericus Münzer]]}}</ref>.


== Consulado (240 a.C.) ==
== Consulado (240 a.C.) ==
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== Anos intermediários (239&ndash;213 a.C.) ==
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Revisão das 23h55min de 2 de fevereiro de 2016

Caio Cláudio Centão
Cônsul da República Romana
Consulado 240 a.C.

Caio Cláudio Centão (em latim: Caius Claudius Appius Centho) foi um político da gente Cláudia da República Romana eleito cônsul em 240 a.C. com Marco Semprônio Tuditano. Foi nomeado ditador em 213 a.C.[1]. Era o terceiro filho de Ápio Cláudio Cego, cônsul em 307 e 296 a.C. e pai de Ápio Cláudio Cáudice, cônsul em 264 a.C.[2].

Consulado (240 a.C.)

Caio Cláudio foi eleito cônsul em 240 a.C. com Marco Semprônio Tuditano[3][4], o primeiro ano depois do final da Primeira Guerra Púnica e para o qual não há registro de feitos importantes.

Anos intermediários (239–213 a.C.)

Foi eleito censor 225 a.C.[3][5] e interrex em 217 a.C.[5][6].

Ditador (213 a.C.)

Lívio conta que um dos cônsules em 213 a.C., Tibério Sempônio Graco, nomeou-o ditador comitiorum habendorum causa, com o objetivo de convocar a Assembleia das centúrias daquele ano para eleger os novos cônsules, evitando assim que os cônsules tivessem que ser reconvocados da frente de batalha da guerra em curso contra Aníbal. Cláudio Centão nomeou como seu mestre da cavalaria (magister equitum) Quinto Flávio Flaco[1]. Terminada a assembleia, renunciou[7][3][5].

Ver também

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Aulo Mânlio Torquato Ático II

com Quinto Lutácio Cercão

Caio Cláudio Centão
241 a.C.

com Marco Semprônio Tuditano

Sucedido por:
Caio Mamílio Turrino

com Quinto Valério Falto


Referências

  1. a b Lívio, Ab Urbe Condita XXV, 2.3.
  2. (em alemão) Fridericus Münzer: Claudius 104). In: Realencyclopädie der classischen Altertumswissenschaft (RE). Vol. III,2, Stuttgart 1899, Col. 2694.
  3. a b c Fasti Capitolini [em linha]
  4. Cícero, Marco Túlio (1993). Grant, Michael, ed. On Government. Penguin Books. New York: [s.n.] pp. p. 244. ISBN 0-14-044595-1 
  5. a b c George Converse Fiske (1902). «The Politics of the Patrician Claudii». Harvard Studies in Classical Philology. XIII: p. 42 
  6. Lívio, Ab Urbe Condita XXII, 34.
  7. Lívio, Ab Urbe Condita XXV, 2.5.

Bibliografia