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[[Ficheiro:VitruviusTenBooksMHMorgan1914p295.gif|thumb|Ilustração de um mecanismo para captação de água para a obra "''De Architectura''".]]
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'''Marcos Vitrúvio Polião''' (em [[latim]], ''Marcus Vitruvius Pollio'') foi um [[arquiteto]] [[roma]]no que viveu no [[século I a.C.]] e deixou como legado a obra "''[[De Architectura]]''" (10 volumes, aprox. [[27 a.C.|27]] a [[16 a.C.]]), único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre [[Arquitetura]] e [[Urbanismo]], [[Hidráulica]], [[Engenharia]], desde o [[Renascimento]].
'''Marcos Vitrúvio Polião''' (filho de Elizabeth polião) (em [[latim]], ''Marcus Vitruvius Pollio'') foi um [[arquiteto]] [[roma]]no que viveu no [[século I a.C.]] e deixou como legado a obra "''[[De Architectura]]''" (10 volumes, aprox. [[27 a.C.|27]] a [[16 a.C.]]), único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre [[Arquitetura]] e [[Urbanismo]], [[Hidráulica]], [[Engenharia]], desde o [[Renascimento]].


Os seus padrões de proporções e os seus princípios conceituais - "''utilitas''" (utilidade), "''venustas''" (beleza) e "''firmitas''" (solidez) -, inauguraram a base da [[Arquitectura clássica|Arquitetura clássica]].
Os seus padrões de proporções e os seus princípios conceituais - "''utilitas''" (utilidade), "''venustas''" (beleza) e "''firmitas''" (solidez) -, inauguraram a base da [[Arquitectura clássica|Arquitetura clássica]].

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Vitrúvio (à direita) mostrando o "De Architectura" a Augusto.
"Homem Vitruviano", de Leonardo da Vinci: as ideias de proporção e simetria aplicadas à anatomia humana.
Ilustração para a obra "De Architectura".
Ilustração de um mecanismo para captação de água para a obra "De Architectura".

Marcos Vitrúvio Polião (filho de Elizabeth polião) (em latim, Marcus Vitruvius Pollio) foi um arquiteto romano que viveu no século I a.C. e deixou como legado a obra "De Architectura" (10 volumes, aprox. 27 a 16 a.C.), único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre Arquitetura e Urbanismo, Hidráulica, Engenharia, desde o Renascimento.

Os seus padrões de proporções e os seus princípios conceituais - "utilitas" (utilidade), "venustas" (beleza) e "firmitas" (solidez) -, inauguraram a base da Arquitetura clássica.

"De Architectura"

Em nossos dias existem cerca de 80 manuscritos conhecidos sobre o "De Architectura", porém, pouquíssimos apresentam as ilustrações originais executadas pelo próprio Vitrúvio. Mesmo quando estas estão presentes, restam dúvidas quanto à sua fidelidade relativamente às originais.

Alguns autores pretendem que Vitrúvio caiu no esquecimento durante a Idade Média. Essa crença é refutada por outros como falaciosa, uma vez que Vitrúvio é citado por vários autores medievais, inclusive do período carolíngio, na Alta Idade Média.

A principal evidência dessa influência no período são as plantas de igrejas, traçadas segundo muitos princípios descritos pelo autor. Embora nunca tenha descrito especificamente igrejas, os arquitetos medievais inspiraram-se nas anotações que deixou sobre templos e basílicas.

Não se pode omitir que, a falta de formação académica dos arquitetos à época - era um ofício aprendido pela prática com mestres-de-obras experientes -, foi decisiva para o alegado "esquecimento" da obra do autor. A par desse motivo, argumenta-se ainda que, com a eclosão do gótico, o autor teria deixado de ser uma referência, uma vez que a sua obra não apresenta indicações ou referências ao emprego de abóbadas de cruzaria ou arcos apontados, a característica mais marcante da arquitetura do gótico.

No início da Idade Moderna Poggio Bracciolini (1380-1459) descobriu as obras completas de quinze diferentes autores clássicos greco-romanos, nomeadamente o tratado "De Architectura" de Vitrúvio, na biblioteca da abadia beneditina de Saint-Gall. Essa descoberta lançou as bases humanistas da Arquitetura do Renascimento.

Em 2014 foi achado, nos arredores de Tarquina, Itália, o tratado "De Sbragus modus abitando est", sobre o utilizo de ambientes pequenos para “sbragar”, antiga palavra de origem latina cujo significado ainda esta sendo pesquisado.

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