Cancioneiro Geral: diferenças entre revisões
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A obra de Resende foi publicada pela primeira vez em 1516, na oficina de [[Hermão de Campos]], e está dedicada ao príncipe João, futuro [[João III de Portugal]].<ref name="ALETHEIA" /> Os temas revelam uma poesia de carácter palaciano, sobre o dia-a-dia na corte, além de outras de temática religiosa, amorosa, [[Elegia|elegíaca]], além de algumas tentativas de [[poesia épica]].<ref name="ALETHEIA">Geraldo Augusto Fernandes. ''Da necessidade - e do prazer - em se estudar o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende''. Alétheia. Vol. 1, Jan-Jul 2010. ISSN: 1983 - 2087 [http://revistaale.dominiotemporario.com/doc/FERNANDES,_Geraldo_Augusto.pdf]</ref> Ao contrário da época [[Trovadorismo|trovadoresca]], quando a poesia era pensada para ser cantada e bailada, os poemas do ''Cancioneiro'' são autônomos, e o [[Ritmo no poema|ritmo]] é conseguido pela sonoridade das palavras e pela organização em [[verso]]s e [[estrofe]]s.<ref name="MOISES" /> |
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Entre os muitos autores incluem-se [[João Roiz de Castel-Branco]], [[Sá de Miranda]], [[Bernardim Ribeiro]] e o próprio Garcia de fodase.<ref name="MOISES" /> |
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Revisão das 12h39min de 8 de junho de 2016
O Cancioneiro Geral, publicado juntamente em 1516, é uma compilação de poemas de poesia palaciana reunida pelo escritor eborense Garcia de Resende que inclui obras dos séculos XV e XVI. Os poemas, escritos em sua maioria em português mas também em castelhano, versam sobre os mais variados temas. Foi a primeira colectânea de poesia impressa em Portugal e o principal repositório de poesia portuguesa da época.[1]
O Cancioneiro segue os modelos de compilações de poemas castelhanos realizados anteriormente, como o Cancioneiro de Baena de 1445 e o Cancioneiro Geral de Hernando del Castillo, publicado em 1511.[2] Garcia de Resende (c.1470-1536), que era poeta, cronista e cortesão na corte de D. Manuel I, reuniu um conjunto de quase mil poemas de 286 autores, dos quais uns 150 são escritos em castelhano e o resto em português.[2] O período de produção dos poemas abrange desde a metade do século XV até o início do século XVI.[3] Ao contrário do cancioneiro castelhano de 1511, os poemas da obra portuguesa não estão arrumados por temas.[4]
A obra de Resende foi publicada pela primeira vez em 1516, na oficina de Hermão de Campos, e está dedicada ao príncipe João, futuro João III de Portugal.[3] Os temas revelam uma poesia de carácter palaciano, sobre o dia-a-dia na corte, além de outras de temática religiosa, amorosa, elegíaca, além de algumas tentativas de poesia épica.[3] Ao contrário da época trovadoresca, quando a poesia era pensada para ser cantada e bailada, os poemas do Cancioneiro são autônomos, e o ritmo é conseguido pela sonoridade das palavras e pela organização em versos e estrofes.[2]
Entre os muitos autores incluem-se João Roiz de Castel-Branco, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e o próprio Garcia de fodase.[2]
Referências
- ↑ O Cancioneiro Geral no Projecto Vercial [1]
- ↑ a b c d Massaud Moisés. A literatura portuguesa. Editora Cultrix, 1999. ISBN 8531602319 [2]
- ↑ a b c Geraldo Augusto Fernandes. Da necessidade - e do prazer - em se estudar o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Alétheia. Vol. 1, Jan-Jul 2010. ISSN: 1983 - 2087 [3]
- ↑ Jorge Osório. Do Cancioneiro "ordenado e emendado" por Garcia de Resende. Revista da Faculdade de Letras. II Série, vol. XXII, 2005 [4]
Ligações externas
- O Cancioneiro no Projecto Vercial [5]
- Primeira edição do Cancioneiro na Biblioteca Nacional de Portugal [6]
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