Maria Ana Francisca de Bragança: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 25: Linha 25:


Com a morte da última freira residente no convento, em [[1901]], este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o [[Panteão da Dinastia de Bragança]].
Com a morte da última freira residente no convento, em [[1901]], este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o [[Panteão da Dinastia de Bragança]].

== Referências ==
[[Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg|miniaturadaimagem|Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. ([[Câmara Municipal de Lisboa]])]]
[[Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg|miniaturadaimagem|Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. ([[Câmara Municipal de Lisboa]])]]



Revisão das 16h54min de 17 de setembro de 2017

Maria Ana Francisca
Infanta de Portugal
Maria Ana Francisca de Bragança
Retrato a óleo sobre tela, por Vieira Lusitano.
Nascimento 7 de outubro de 1736
  Lisboa, Portugal
Morte 16 de maio de 1813 (76 anos)
  Rio de Janeiro, Brasil
Sepultado em Panteão da Dinastia de Bragança, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
Casa Bragança
Pai José I de Portugal
Mãe Mariana Vitória de Bourbon

D. Maria Ana Francisca Josefa de Bragança (Lisboa, 7 de outubro de 1736 - Rio de Janeiro, 16 de maio de 1813), foi a segunda filha do casamento do rei José I de Portugal com Mariana Vitória de Bourbon.

Biografia

Retrato de D. Maria Ana de Bragança, por Vieira Lusitano, Palácio Real de Aranjuez, (1753).

Nascida em Lisboa, no Paço da Ribeira, baptizada com o nome de Maria Ana Francisca Josefa Rita Joana de Bragança. Foi considerada uma potencial noiva para Luís, Delfim da França (1729-1765), mas a sua mãe recusou-se a consentir a união. Dedicou-se muito à pintura e à música. Permaneceu solteira até à sua morte.

Seguiu com a restante família real para o Brasil, aquando da fuga da mesma, resultante das invasões napoleónicas em 1807, vindo a falecer, no Rio de Janeiro, aos 76 anos de idade.[1]

Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para o Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Lisboa, defronte da Igreja de Santa Engrácia. Datada de 1292 a presença de religiosas no referido convento, foi fundado em 1294, sendo totalmente destruído durante o Terramoto de 1755, vitimando 131 mulheres, além de religiosas, também noviças, educandas, criadas e escravas. Em 1783 a infanta D. Maria Ana, com a aprovação e doação de esmolas de D. Maria I, fez reabrir o convento, com a entrada de 4 freiras fundadoras, 8 recolhidas e 6 noviças, havendo no dia 23 de outubro um Solene Pontifical, assistido por vários membros da família real.[2]

Com a morte da última freira residente no convento, em 1901, este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o Panteão da Dinastia de Bragança.

Referências

Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg
Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. (Câmara Municipal de Lisboa)
  1. «D. Maria Ana, infanta de Portugal - Portugal, Dicionário Histórico». www.arqnet.pt. Consultado em 17 de setembro de 2017 
  2. Futuro, Sistemas do. «.: in web». patrimoniocultural.cm-lisboa.pt. Consultado em 17 de setembro de 2017