Caminho do Itupava: diferenças entre revisões

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O '''Caminho do Itupava''' é uma [[trilha]] [[história|histórica]] aberta para ligar [[Curitiba]] a [[Morretes]], no estado do [[Paraná]], no [[Brasil]], entre 1625 e 1654 por [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] e [[minerador]]es <nowiki/>, posteriormente calçada com pedras por [[Escravidão no Brasil|escravo]]s. Durante mais de três séculos, os caminhos coloniais foram a única passagem da costa para o [[planalto]], dando, posteriormente, origem às [[rodovia]]s e [[ferrovia]] que possibilitaram o desenvolvimento do Estado do Paraná.


Originário de antigas trilhas indígenas, o Caminho do Itupava foi uma das principais vias de comunicação entre o Primeiro Planalto paranaense e a Planície Litorânea desde o século XVII até a conclusão da [[Estrada da Graciosa]], em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro, Curitiba - [[Paranaguá]] em 1885, quando foi abandonado. No entanto, propiciou a ocupação e colonização dos Campos de Curitiba onde, durante dois séculos, contribuiu para o desenvolvimento socioeconômico das regiões que interligava.
Originário de antigas trilhas indígenas, o Caminho do Itupava foi uma das principais vias de comunicação entre o Primeiro Planalto paranaense e a Planície Litorânea desde o século XVII até a conclusão da [[Estrada da Graciosa]], em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro, Curitiba - [[Paranaguá]] em 1885, quando foi abandonado. No entanto, propiciou a ocupação e colonização dos Campos de Curitiba onde, durante dois séculos, contribuiu para o desenvolvimento socioeconômico das regiões que interligava.

Revisão das 01h28min de 18 de setembro de 2017

Caminho do Itupava
Caminho do Itupava
Trecho do Caminho do Itupava.
Localização Quatro Barras e Morretes, no estado do Paraná, no Brasil

O Caminho do Itupava é uma trilha histórica aberta para ligar Curitiba a Morretes, no estado do Paraná, no Brasil, entre 1625 e 1654 por indígenas e mineradores , posteriormente calçada com pedras por escravos. Durante mais de três séculos, os caminhos coloniais foram a única passagem da costa para o planalto, dando, posteriormente, origem às rodovias e ferrovia que possibilitaram o desenvolvimento do Estado do Paraná.

Originário de antigas trilhas indígenas, o Caminho do Itupava foi uma das principais vias de comunicação entre o Primeiro Planalto paranaense e a Planície Litorânea desde o século XVII até a conclusão da Estrada da Graciosa, em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro, Curitiba - Paranaguá em 1885, quando foi abandonado. No entanto, propiciou a ocupação e colonização dos Campos de Curitiba onde, durante dois séculos, contribuiu para o desenvolvimento socioeconômico das regiões que interligava.

Hoje, o Caminho do Itupava não tem mais função econômica, porém é um monumental sítio arqueológico que testemunha um precioso patrimônio cultural e natural, principalmente no trecho calçado, em plena Floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) na Serra do Mar. O Itupava é um caminho de belezas naturais e históricas, cruzando rios, cercado de vales verdes e montanhas.

Trajeto Atual

Conjunto Marumbi, visto de Porto de Cima, ao lado do rio Nhundiaquara

O Caminho do Itupava atualmente ainda existe entre o Distrito de Borda do Campo, no Município de Quatro Barras, próximo ao Morro do Anhangava, onde há uma portaria de acesso, numa altitude de 990 metros, até encontrar a Estrada da Graciosa (PR-410), no distrito de Porto de Cima, no município de Morretes, numa altitude de 30 metros, percorrendo aproximadamente 25 km que são facilmente transitáveis a pé.

Há trechos em que o calçamento original ainda está bem preservado, principalmente na serra. No trajeto, o caminho cruza a ferrovia Curitiba-Paranaguá em dois trechos. O primeiro, ao lado das ruínas da Casa Ipiranga; e o segundo, no santuário de Nossa Senhora do Cadeado. No sopé da serra, encontra a estrada que liga Porto de Cima à estação ferroviária de Engenheiro Lange. Deste ponto até Porto de Cima, o caminho margeia o rio Nhundiaquara, onde ainda ocorrem pequenos trechos calçados. Entre o santuário e o sopé da serra localizava-se o ponto de cobrança de pedágio para o uso do caminho na época colonial.

Ligações externas

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