Saltar para o conteúdo

Esquilo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 194.65.225.42 ( modificação suspeita : -123), para a edição 33730328 de Yanguas
Linha 21: Linha 21:
== Etimologia ==
== Etimologia ==
"Esquilo" é uma palavra com origem no termo [[Língua grega|grego]] ''skioúros''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.711</ref>. "Caxinguelê" é oriundo do termo [[Kimbundu|quimbundo]] ''kaxinjiang'elê'', que significa "rato de palmeira"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376</ref>. "Quatimirim" origina-se do termo [[Língua tupi|tupi]] ''kwa'ti mi'rim'', que significa "[[quati]] pequeno"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427</ref>. "Acutipuru", "agutipuru" e "quatipuru" vêm do termo tupi ''acutipu'ru'', que significa "[[cutia]] enfeitada"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43</ref>.
"Esquilo" é uma palavra com origem no termo [[Língua grega|grego]] ''skioúros''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.711</ref>. "Caxinguelê" é oriundo do termo [[Kimbundu|quimbundo]] ''kaxinjiang'elê'', que significa "rato de palmeira"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376</ref>. "Quatimirim" origina-se do termo [[Língua tupi|tupi]] ''kwa'ti mi'rim'', que significa "[[quati]] pequeno"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427</ref>. "Acutipuru", "agutipuru" e "quatipuru" vêm do termo tupi ''acutipu'ru'', que significa "[[cutia]] enfeitada"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43</ref>.


Esquuilo que gosta de bolotas nao e henrrique??!?!?!?!


== Comportamento ==
== Comportamento ==

Revisão das 18h02min de 30 de janeiro de 2013

 Nota: ""Serelepe"" redireciona para este artigo. Para esquilo existente na Mata Atlântica, veja caxinguelê. Para o helicóptero, veja Helibrás Esquilo.
 Nota: Não confundir com Ésquilo.

Predefinição:Artigo com problemas

Como ler uma infocaixa de taxonomiaEsquilo
Diversas espécies de esquilos
Diversas espécies de esquilos
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Subdivisões
Ver texto

Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores de pequeno e médio porte conhecida como Sciuridae. No Brasil, são também conhecidos como serelepe, caxinguelê, caxinxe[1], quatimirim[2], quatipuru[3], agutipuru[4] ou acutipuru[5]. O nome mais comum na Galiza, também usado em zonas de Portugal, é esquio. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas.

Etimologia

"Esquilo" é uma palavra com origem no termo grego skioúros[6]. "Caxinguelê" é oriundo do termo quimbundo kaxinjiang'elê, que significa "rato de palmeira"[7]. "Quatimirim" origina-se do termo tupi kwa'ti mi'rim, que significa "quati pequeno"[8]. "Acutipuru", "agutipuru" e "quatipuru" vêm do termo tupi acutipu'ru, que significa "cutia enfeitada"[9].


Esquuilo que gosta de bolotas nao e henrrique??!?!?!?!

Comportamento

As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.

Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53 a 73 centímetros de comprimento (com a cauda).

Classificação

Sciuridae é uma família de mamíferos roedores que inclui cerca de 279 espécies classificadas em 51 gêneros.

Características

Sua gestação varia de 30 a 32 dias e sua ninhada possui de três a cinco crias. Seu tamanho varia muito, desde os pequenos esquilos Myosciurus pumilio, que têm de sete a dez centímetros de comprimento às grandes marmotas da espécie Marmota marmota, que têm de 53 a 73 centímetros de comprimento.

Tipos

Um dos vários esquilos dentro do campus Keele da York University.

Arborícolas

Ver artigo principal: Esquilo florestal

Os esquilos arborícolas correspondem à imagem que idealizamos do que seja um esquilo. São animais de hábito diurno, com os sentidos bem apurados e com uma anatomia bastante adaptada à vida nas copas das árvores, onde se sentem mais seguros de predadores terrestres. Embora os esquilos arborícolas passem noventa por cento da sua vida nas alturas, por vezes podem ser encontrados no solo da floresta procurando por alimento que tenham armazenado anteriormente, mas sempre alertas ao mínimo ruído ou movimento, pois essa prevenção lhes é, muitas vezes, vital. Como espécies arborícolas, podem ser citados: o esquilo-vermelho-euroasiático (Sciurus vulgaris), o esquilo-cinzento-americano (Sciurus carolinensis), o esquilo-peruano (Sciurus igniventris), o esquilo-tricolor (Callosciurus prevostii), entre muitas outras, sendo a maior família de esquilos.

Voadores

Ver artigo principal: Esquilo-voador

Os esquilos voadores são também esquilos arborícolas, no entanto são uma família com bastantes particularidades. Esta família de esquilos é de hábitos noturnos, tendo para tal olhos grandes e bem desenvolvidos. Os esquilos voadores têm também uma anatomia muito característica, tendo uma membrana de pele que percorre o seu corpo unindo as patas dianteiras às traseiras, o que lhes possibilita fazer voos planados de uma árvore para outra, diferentemente do que algumas pessoas pensam que eles realmente voam, mas eles direcionam o voo com o auxilio da cauda achatada que funciona como leme. Também ao contrário dos esquilos arborícolas, os esquilos voadores muito raramente descem ao solo, pois a sua membrana não lhes permite uma boa deslocação e rapidez deixando-os bastante vulneráveis aos predadores. Espécies voadoras são o esquilo-voador-euroasiático (Pteromys), esquilo-voador-do-sul (Glaucomys volans), esquilo-voador-de-norte (Glaucomys sabrinus), esquilo-voador-gigante-vermelho (Petaurista petaurista), etc.

Terrestres

Ver artigo principal: Esquilo-terrestre

Os esquilos terrestres são diurnos e fazem túneis debaixo do solo onde constroem os seus ninhos, estando para isso fisicamente adaptados. São animais com patas desenvolvidas para escavar, orelhas pequenas que permitem maior liberdade de movimento nos túneis e, como não necessitam se equilibrar, a cauda é mais curta. A grande maioria das espécies de esquilos terrestres vive em colônias e cada membro do grupo tem um papel a desempenhar, o que faz desse tipo de esquilo o mais inteligente de todos os tipos de esquilo. Como espécies terrestres, podem ser citados: o cão-da-pradaria (Cynomys), o esquilo-terrestre-de-richardson (Spermophilus richardsonii), o esquilo-siberiano (Tamias sibiricus), a Marmota (Marmota) etc.[1]

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.69
  5. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43
  6. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.711
  7. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.376
  8. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 427
  9. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.43
  • HOFFMAN, R. S.; THORINGTON, R. W. Family Sciuridae. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 754-818.

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Esquilo