Estação Ferroviária de Torredeita

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Torredeita
Locomotiva E214 na antiga estação de Torredeita, em Fevereiro de 2020
Locomotiva E214 na antiga estação de Torredeita, em Fevereiro de 2020
Linha(s): Linha do Dão (PK 36,461)
Coordenadas:
Mapa
40° 38′ 30,96″ N, 8° 00′ 55,47″ O
Município: border link=ViseuViseu
Inauguração: 24 de novembro de 1890 (há 133 anos)
Encerramento: 1990 (há 33 anos)

A Estação Ferroviária de Torredeita, igualmente conhecida como Torre de Eita ou Tôrre dʼEita, é uma antiga gare da Linha do Dão, que servia a vila de Torredeita, no distrito de Viseu, em Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

Mapa dos caminhos de ferro em Portugal em 1895. Esta gare está identificada com o nome de Torre dʼEita

Inauguração[editar | editar código-fonte]

A Linha do Dão foi inaugurada no dia 24 de Novembro de 1890,[1] e aberta à exploração no dia seguinte, pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro.[2]

Ligação projectada a Espinho[editar | editar código-fonte]

Em 11 de Julho de 1889, Francisco Palha foi autorizado a construir uma via férrea de via estreita entre Espinho e Torre de Eita;[3][4] no entanto, quando foi publicado o alvará de concessão, em 1901, o fim da linha foi mudado para Viseu.[5]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Nos horários de 1939, esta estação aparecia com o nome de Tôrre dʼEita.[6]

Em 1 de Janeiro de 1947, a Companhia Nacional foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[7]

A Linha do Dão foi encerrada em 1990[8] e transformada na Ecopista do Dão em 2007-2011.[carece de fontes?]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Em 2021, a Estação de Torredeita vai transforma-se em museu e vai recriar interior do apeadeiro original.

A requalificação do edifício tem como objetivo a adaptação da estrutura para espaço museológico e infraestruturas de apoio, promovendo a valorização daquele elemento patrimonial local, com um investimento de 170 mil euros.

A empreitada prevê a requalificação integral dos dois pisos do edifício principal, bem como o anexo destinado a instalações sanitárias.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. NONO, Carlos (1 de Novembro de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1485): 655-656. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  2. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686): 133-140. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  3. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1225): 43-48. 1 de Janeiro de 1939. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  4. NONO, Carlos (1 de Julho de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1477): 447-448. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  5. SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1938). «O Problema Nacional Ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 50 (1211): 264-270. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  6. «Viagens e Transportes» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1241). 417 páginas. 1 de Setembro de 1939. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  7. AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1475): 383-393. Consultado em 21 de Fevereiro de 2015 
  8. REIS et al, 2006:150
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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