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Fecundação: diferenças entre revisões

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Imediatamente após a fecundação, as células foliculares glandulares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais [[espermatozóide]]s.
Imediatamente após a fecundação, as células foliculares glandulares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais [[espermatozóide]]s.


hjfjkg
==Herança matrilínea mitocondrial==
Todas as [[mitocôndria]]s, [[organela]]s responsáveis pela [[respiração celular]], são herdadas da mãe do indivíduo. Isto ocorre porque os [[lisossomo]]s [[fagocitose|fagocitam]] as mitocôndrias do [[espermatozóide]] que tenha entrado na célula reprodutora feminina.
A partir das mitocôndrias, também é possível realizar um teste de "DNA mitocondrial", para provar [[maternidade]].


==Fecundação e o início de uma nova vida==
==Fecundação e o início de uma nova vida==

Revisão das 00h17min de 12 de dezembro de 2008

Momento que o espermatozóide começa a penetrar no ovócito II

Em biologia, chama-se fertilização ou fecundação ao processo em que um espermatozóide penetra, numas espécies o ovócito II (ou oócito), como no caso dos seres humanos e maioria dos mamíferos, e noutras o óvulo (nos restantes animais), ou em que o tubo polínico penetra no óvulo das plantas durante o processo de reprodução. Confrontar com singamia e conjugação.

Em geral, a fecundação é intra-específica, isto é, processa-se apenas entre indivíduos da mesma espécie. Mas há casos de fecundação inter-específica, entre indivíduos de duas espécies evolucionariamente próximas. Os indivíduos que nascem destas fecundações designam-se por híbridos (exemplos: os cavalos e os burros podem cruzar-se, dando a origem a um híbrido: o macho ou mula, que neste caso são estéreis; o jaguar e o leopardo podem cruzar, dando origem a um híbrido, que neste caso é fértil, etc.).

A célula reprodutora feminina (óvulo numas espécies oócito II noutras), possui barreiras para a penetração dos espermatozóides: a corona radiata (mais externa, composta de células foliculares) e a zona pelúcida (camada glicoprotéica situada após a corona radiata). Os espermatozóides, gametas masculinos, possuem na cabeça o acrossomo, que começa a liberar enzimas hidrolíticas ao entrar em contato com tais barreiras. Após vencê-las, ocorre a fusão entre as membranas dos dois gametas.

Imediatamente após a fecundação, as células foliculares glandulares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides.

hjfjkg

Fecundação e o início de uma nova vida

Se a mulher estiver fora do período fértil os espermatozóides geralmente não têm qualquer possibilidade de entrar sequer no útero, visto existir um muco cervical muito rico em fibras que impossibilita a entrada de espermatozóides. Mas se ela se encontrar no período fértil o colo do útero para além de se encontrar mais aberto vai conter um muco cervical mais fluido e com a rede de fibras mais aberta permitindo que os espermatozóides entrem (cerca de 1% dos espermatozóides contidos no ejaculado) estes dirigem-se para as trompas ao encontro do ovócito II, ocorrendo mais tarde a fusão de um deles com o ovócito II após ter conseguido atravessar a zona pelúcida, mal isto acontece as células foliculares glandulares que envolvem o ovócito II retraem-se e o ovócito II completa a Divisão II da Meiose. Ao mesmo tempo liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides.

Após estar completa a Divisão II da Meiose e formado o óvulo os núcleos dos dois gâmetas fundem-se (Cariogamia) e forma-se o Ovo, com uma totalmente nova associação de genes e que vai caracterizar o indivíduo por toda a sua vida do ponto de vista genético.

Seguidamente e ocorre a fase embrionária (com uma duração aproximada de 16 semanas) que se inicia ainda na trompa com a divisão celular (por mitose) dando origem à formação do embrião, ao mesmo tempo que se dirige para o útero. Para que este mantenha o Endométrio em estado de desenvolvimento conveniente para o embrião, tem que continuar a receber hormonas ováricas, mas como a LH vai acabar por deixar de ser produzida devido ao retrocontrolo negativo, o próprio embrião produz a Hormona Gonadotrópica (HCG) que vai impedir a regressão do corpo amarelo e manter a produção de Progesterona e Estrogénios.

A manutenção da produção destas hormonas continua a inibir o hipotálamo de produzir GnRH e por consequência manter interrompido o ciclo éstrico (ciclo ovárico e ciclo uterino). Chegado ao útero, a zona pelúcida que envolve o embrião é destruída e este começa a crescer em virtude do fornecimento de nutrientes pelas glândulas do Endométrio. O embrião vai começar a afundar no Endométrio por acção de enzimas que liberta sendo ao mesmo tempo envolvido por outras células deste — nidação. Após este fenómeno começam a formar-se as estruturas embrionárias (placenta, cordão umbilical, saco amniótico que vai conter o líquido amniótico que serve de protecção ao novo ser).

Por volta da quinta semana a placenta passa a produzir ela própria os estrogénios e a progesterona para manter o endométrio, deixando de ser produzida a HCG o que leva à regressão do corpo amarelo. Ocorre igualmente a produção de uma hormona pela placenta que leva à preparação das glândulas mamárias para o aleitamento. Esta fase termina quando estiverem esboçados os diferentes órgãos do novo indivíduo.

Segue-se a fase fetal em que o que vai ocorrer essencialmente é o crescimento e maturação dos órgãos o que termina aproximadamente ao fim de 40 semanas, seguindo-se o nascimento.

Ver também

Predefinição:Sexo fundo