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Floresta estacional semidecidual: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h10min de 13 de junho de 2012

A floresta estacional semidecidual ou mata mesófila[1] constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica (Mata Atlântica do Interior), sendo típica do Brasil Central e condicionada a dupla estacionalidade climática: uma estação com chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem [2]. É constituída por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais. O grau de decidualidade, ou seja, a perda das folhas é dependente da intensidade e duração de basicamente duas razões: as temperaturas mínimas máximas e a deficiência do balanço hídrico. A porcentagem das árvores caducifólias no conjunto florestal, é de 20-50%[2].

Espécies

Dominam os gêneros atlânticos de distribuição brasileira:

Tipos

Para fins apenas de delimitar regiões de estudo há uma divisão altimétrica[2]:

Conservação

Remanescente de Mata Atlântica do Interior em Santa Fé do Sul, Noroeste Paulista


A Mata Atlântica do Interior é das ecorregiões da Mata Atlântica que se encontra em pior estado de conservação. O maior trecho (cerca de 471.204km²) de floresta estacional semidecidual fazia parte da ecorregião da Floresta Atlântica do Alto Paraná (ou Selva Paranaense)[3]. Ela se estendia desde o Noroeste Paulista até o sudeste do Paraguai e província argentina de Misiones. É notável que o grau de fragmentação dessa floresta foi tamanho, que no Brasil resta apenas 2,7% da cobertura original (cerca de 7.716km²), que tem no Parque Estadual Morro do Diabo, no Parque Nacional do Iguaçu e no Parque Estadual do Turvo, seus maiores trechos bem conservados [3]. Na realidade, a maior parte dos remanescentes dessa floresta, se localizam na província argentina de Misiones, com cerca de 11.230km² [3]. No Paraguai, existem 11.523km², que representam apenas 13,5% da cobertura original[3]. Deve-se salientar, que a situação das florestas no Brasil é a mais crítica. A maior parte dos remanescentes de floresta do interior paulista, por exemplo, não ultrapassam 10hectares. Para que um fragmento seja considerado grande, e que abriguem espécies significativas do bioma, como grandes mamíferos (como a onça-pintada), ele precisa ter no mínimo 10.000hectares (100km²)[3]. No interior de São Paulo, o único fragmento que tem área maior de 10.000hectares é o Parque Estadual Morro do Diabo. No estado do Rio Grande do Sul, esse tipo de vegetação foi reduzido 4,26% (cerca de 2.102,75km²)[4] da cobertura original.



Referências

  1. «Mata Mesófila». Área de Proteção Ambiental de Descalvado (www.apadescalvado.cnpm.embrapa.br). Embrapa. Consultado em 13 de outubro de 2010 
  2. a b c «Manual Técnico da Vegetação Brasileira» (PDF). IBGE. Consultado em 27 mar. 2012 
  3. a b c d e «A Ecorregião Florestas do Alto Paraná - Capítulo 2». Anuário Mata Atlântica. Consultado em 27 mar. 2012  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Anuário Mata Atlântica" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  4. «Floresta Estacional Semidecidual». UFSM. Consultado em 29 mar. 2012 


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