Galo-banquiva

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Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Género: Gallus
Espécie: G. gallus
Nome binomial
Gallus gallus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica
Mapa de distribuição do Galo Banquiva
Mapa de distribuição do Galo Banquiva
Gallus gallus - MHNT

O Galo-banquiva (Gallus gallus) é uma pequena ave que vive nas florestas tropicais e subtropicais, e representa o ancestral da atual galinha doméstica via domesticação e uma provável hibridização com o bengal.[1]

História[editar | editar código-fonte]

O homem domesticou os primeiros galos-banquivas na Índia, cerca de 3.200 a.C. e a partir de 1.400 a.C. na China. Por volta de 1.500 a.C. domesticou-o no Egito e em Creta. A espécie estendeu-se de seguida à Europa e ao mundo inteiro. É provável que tenha chegado à América a partir da Ásia, pelas costas do Equador e do Peru.

No início, foi domesticado primeiro pelo seu papel tanto como animal para sacrifícios, como para rinhas, pela carne e pelos ovos. Os romanos faziam criação em galinheiros em grande escala, mas depois deles esta actividade foi abandonada até ao século XIX.

Os Europeus e outros colonos introduziram o galo Banquiva em vários países, como a Austrália, a Nova Zelândia e a África do Sul.

Habitat[editar | editar código-fonte]

Vive habitualmente no sul da Asia em estado selvagem nas florestas relativamente densas e nas plantações de bambus. Procura com frequência alimento nas clareiras, nas matas e em certas zonas cultivadas como os arrozais.

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Alimenta-se de grãos, frutos, folhas, minhocas, pétalas, e brotos de plantas cultivadas como o arroz, o milho e o feijão.

Em certas regiões de Myanmar, onde existem minas de pedras preciosas, foram encontrados rubis e esmeraldas no papo de galos Banquiva.

Distribuição[editar | editar código-fonte]

Presente em várias regiões da Ásia, desenvolveu assim várias subespécies, como:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Eriksson, Jonas; Larson, Greger; Gunnarsson, Ulrika; Bed'hom, Bertrand; Tixier-Boichard, Michele; Strömstedt, Lina; Wright, Dominic; Eriksson J, Larson G, Gunnarsson U, Bed'hom B, Tixier-Boichard M; Vereijken, Addie; et al. (23 de janeiro de 2008), «Identification of the Yellow Skin Gene Reveals a Hybrid Origin of the Domestic Chicken», PLoS Genet, PLoS Genetics, preprint: e10, doi:10.1371/journal.pgen.1000010.eor, consultado em 13 de dezembro de 2013, cópia arquivada em 25 de maio de 2012