Günter Wand

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Günter Wand
Nascimento 7 de janeiro de 1912
Elberfeld
Morte 14 de fevereiro de 2002 (90 anos)
Friburgo
Cidadania Alemanha
Alma mater
  • Hochschule für Musik und Tanz Köln
  • Hochschule für Musik und Theater München
Ocupação maestro, compositor
Prêmios
  • Prêmio Estadual da Renânia do Norte-Vestfália (1987)
  • Deutscher Kritikerpreis
  • Anel de Honra da cidade de Wuppertal (1997)
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha
  • Medalha de Hans von Bülow
  • Medaille für Kunst und Wissenschaft (Hamburg) (1991)

Günter Wand (Elberfeld, Alemanha, 7 de janeiro de 1912 - Umliz, Suíça, 14 de Fevereiro de 2002) foi um compositor e maestro alemão. Wand estudou em Wuppertal, Allenstein e Detmold. No conservatório de Colônia, ele foi um estudante de composição com Philipp Jarnach e estudou piano com Paul Baumgartner.[1] Ele foi aluno de condução de Franz von Hoesslin em Munique, mas acabou sendo um auto-didata em condução.[2] Durante seus longos 65 anos de carreira como maestro, ele foi honrado com muitos prêmios, incluindo o Prêmio Alemão de Gravação e o importante prêmio internacional Diapason d'or.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Colônia[editar | editar código-fonte]

Wand começou sua carreira em Colônia, onde ele permaneceu por muitas décadas como maestro da Ópera de Colônia em 1939. Após a Segunda Guerra Mundial, sua posição em Colônia foi consolidada como o Generalmusikdirektor, onde permaneceu até 1974.

Em 1947 ele também começou a lecionar condução na escola de música de Colônia. Desde o começo da década de 1950, ele foi o maestro convidado em inúmeras orquestras, fazendo sua estreia em Londres em 1951 com a Orquestra Sinfônica de Londres. Outras orquestras que foi convidado a reger incluem a Filarmônica de Munique e a Orquestra Sinfónica da WDR de Colónia.

Após inúmeras gravações de Wolfgang Amadeus Mozart, Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven com a Orquestra de Gürzenich, ele não realizou mais gravações em estúdio por aproximadamente duas décadas, com exceções de suas aparições com a Filarmônica de Viena para a Decca Records, acompanhando Wilhelm Backhaus na obra para piano de Robert Schumann.

Hamburgo e Últimos Anos[editar | editar código-fonte]

Em 1982, Wand tornou-se maestro chefe da Orquestra Sinfónica da NDR. Com a orquestra, ele gravou os ciclos sinfônicos completos de Beethovem e Johannes Brahms, como também trabalhos de Mozart, Pyotr Ilyich Tchaikovsky, Claude Debussy, Schumann e Franz Schubert. Ele também gravou as sinfonias 3 e 9 de Anton Bruckner.

Em janeiro de 1982, Wand conduziu a Orquestra Sinfônica da BBC pela primeira vez[3] e foi apontado como principal maestro convidado da orquestra no mesmo ano. Wand foi notável pelas suas consideráveis horas de ensaio e no mínimo de 5 ou 8 ensaios sobre qualquer obra, para seus concertos em Londres.[1][3] Para sua primeira apresentação com uma orquestra americana, a Orquestra Sinfônica de Chicago em 1989, ele pediu mais ensaios e acabou recebendo 11 horas de ensaios. Wand consequentemente gravou a Sinfonia n.1 de Brahms, com a Orquestra Sinfônica de Chicago.

Um dos momentos mais célebres do fim da carreira de Wand foram suas aparições anuais com a Filarmônica de Berlim, conduzindo as sinfonias de Bruckner e a "Inacabada" e a "Grandiosa" de Schubert (todas entre 1995 e 2001).

Repertório[editar | editar código-fonte]

No seus últimos anos, Wand restringiu seu repertório quase que exclusivamente para as sinfonias de Anton Bruckner (obras que ele nunca havia conduzido até seus 60 anos), Schubert, Brahms, Beethoven e Mozart. No início de sua carreira, entretanto, ele foi um devoto intérprete de música contemporânea, conduzindo obras de compositores como Bernd Alois Zimmermann, Olivier Messiaen, Frank Martin, György Ligeti e Edgard Varèse.

Referências

  1. a b John Drummond (16 de fevereiro de 2002). «Günter Wand». The Guardian. Consultado em 7 de setembro de 2008 
  2. Allan Kozinn (21 de fevereiro de 2002). «Günter Wand, 90, Conductor Of the Romantic Repertory». The New York Times. Consultado em 7 de setembro de 2008 
  3. a b Robert Ponsonby (16 de fevereiro de 2002). «Günter Wand». The Independent. Consultado em 7 de setembro de 2008