Héctor Gallego
Héctor Gallego | |
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Nascimento | Jesús Héctor Gallego Herrera 7 de janeiro de 1938 Salgar |
Morte | junho de 1971 Panamá, Santa Fe |
Cidadania | Panamá, Colômbia |
Religião | Igreja Católica |
Jesús Héctor Gallego Herrera (falecido em junho de 1971) foi um padre católico romano colombiano que foi sequestrado e morto no Panamá após sua oposição ao governante militar panamenho Omar Torrijos.
Vida
[editar | editar código-fonte]Gallego organizou cooperativas camponesas no distrito de Santa Fé, na província de Veraguas, no Panamá, onde seu trabalho irritou tanto os latifundiários quanto os funcionários da Guarda Nacional no poder. Ele desapareceu de Santa Fé em 9 de junho de 1971.[1]
Investigação e condenações
[editar | editar código-fonte]Em 20 de novembro de 1993, três soldados foram condenados por seu sequestro e assassinato. Eugenio Nelson Magallon, um dos três condenados, foi sentenciado à revelia, pois estava foragido desde a invasão do Panamá pelos Estados Unidos em 1989. O julgamento levou a um debate nacional no Panamá sobre a reputação de Torrijos, que era popularmente visto por alguns como um ditador benevolente.[1]
Em dezembro de 2000, restos mortais foram descobertos em uma base da Guarda Nacional panamenha, que foram incorretamente considerados como sendo de Gallego. A Presidente Mireya Moscoso nomeou uma Comissão da Verdade para investigar o local e outras bases.[2] Em 2002, a comissão concluiu que Gallego tinha sido desaparecido à força, mas que os restos mortais não eram dele.[3]
Referências
- ↑ a b «3 in Panama Guilty in '71 Priest Killing». Chicago Sun-Times. 22 de novembro de 1993. Cópia arquivada em 10 de abril de 2016
- ↑ Harding 2006, p. 131.
- ↑ Juan Zamorano (17 de abril de 2002). «Truth commission documents 110 disappearances, deaths at hands of Panama's military». Associated Press. Cópia arquivada em 10 de abril de 2016
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Harding, Robert C. (2006). The History of Panama. [S.l.]: Greenwood Press. ISBN 031333322X