Hallyuwood

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Hallyuwood é uma palavra composta que combina a palavra Hallyu (que significa "onda coreana" em coreano) com wood (proveniente da palavra Hollywood), que é um termo informal pra descrever o entretenimento e a indústria do cinema na Coreia do Sul. Os coreanos usam o termo Hallyu para descrever o fenômeno da onda coreana que atingiu todos os países da Ásia e depois além do continente. Essa tendência foi relatada pela CNN como "Hallyu-wood".[1] O termo "Hallyuwood" tem sido utilizado e citado em vários artigos e revistas de notícias,[2][3][4][5] livros[6][7][8][9][10] e simpósios[11] para descrever pessoas, lugares e eventos relacionados à onda coreana[12] como a planejada "Calçada da Fama Hallyuwood" no deslumbrante distrito de Gangnam em Seul[13] à um prato de bibimbap chamado de Bibigo: A Esperança de Hallyuwood.[14]

Hallyuwood, juntamente com Hollywood e Bollywood, constituem nos três principais pilares da indústria do entretenimento do mundo contemporâneo.[15] Os três são considerados as mais famosas Mecas do cinema mundial.[16]

Diretores coreanos, mais notavelmente Park Chan-wook e Kim Jee-woon fizeram a transição de Hallyuwood para Hollywood e já lançaram seus primeiros filmes em inglês, sendo os mais notáveis os filmes O Último Desafio (do diretor Kim Jee-woon) estrelando Arnold Schwarzenegger e Stoker (do direto Park Chan-wook), estrelando Nicole Kidman.[17]

O canal Discovery Channel lançou um documentário dividido em cinco partes feito pelos ganhadores do prêmio "First Time Filmmakers (FTFM) Korea". Um dos documentários tem como título Encontrando Hallyuwood[18] apresentado pelo ator Sean Richard. Sean se reuniu com cantores, atores, diretores e produtores coreanos para descobrir o que é tão singular na música coreana, nos filmes e nos dramas coreanos e como eles se conectam com sucesso com públicos estrangeiros.[19]

Com a possível exceção de Bollywood (Índia), a indústria cinematográfica coreana parece ser o mais movimentado da região (asiática), dizendo que o apoio do governo provou ser crucial nos dias difíceis do cinema coreano na década de 1990. Ele ilustra a incrível relação que o governo e os setores privados têm na produção de filmes coreanos.[20]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Farrar, Lara (31 de dezembro de 2010). «'Korean Wave' of pop culture sweeps across Asia». CNN. Consultado em 2 de junho de 2013 
  2. Hughes, Theodore (junho de 2011). «Planet Hallyuwood: Imaging the Korean War». Acta Koreana. 14 (1): 197 
  3. Yecies, Brian; Ae-Gyung Shim (2007). «Hallyuwood Down Under: the new Korean cinema and Australia, 1996-2007» 
  4. Yecies, Brian (2010). «Inroads for cultural traffic: breeding Korea's cinematiger». Consultado em 2 de junho de 2013 
  5. Yecies, Brian; Ae-Gyung Shim (2011). «Contemporary Korean Cinema: Challenges and the Transformation of 'Planet Hallyuwood'». Consultado em 2 de junho de 2013 
  6. Brian Yecies; Ae-Gyung Shim (23 de maio de 2012). Korea’s Occupied Cinemas, 1893-1948: The Untold History of the Film Industry. [S.l.]: Routledge. pp. 21–. ISBN 978-1-136-67473-0. Consultado em 3 de junho de 2013 
  7. Stephen Teo (26 de abril de 2013). The Asian Cinematic Experience. [S.l.]: Routledge. pp. 177–. ISBN 978-1-136-29608-6. Consultado em 3 de junho de 2013 
  8. Marie Soderberg (10 de dezembro de 2010). Changing Power Relations in Northeast Asia: Implications for Relations Between Japan and South Korea. [S.l.]: Taylor & Francis. pp. 114–. ISBN 978-1-136-84330-3. Consultado em 3 de junho de 2013 
  9. Jonathan Hopfner (dezembro de 2009). Moon Living Abroad in South Korea. [S.l.]: Avalon Travel. pp. 45–. ISBN 978-1-59880-524-6. Consultado em 3 de junho de 2013 
  10. Bryan S. Turner (11 de janeiro de 2013). The Routledge International Handbook of Globalization Studies. [S.l.]: Routledge. pp. 461–. ISBN 978-1-135-87883-2. Consultado em 3 de junho de 2013 
  11. Hu, Puzhong. «Hallyuwood: Korean Screen Culture Goes Global» 
  12. Byun, Na-rim (9 de junho de 2012). «Right Here, It's HallyuWood!». The KNU Times 
  13. Cox, Jennifer (28 de dezembro de 2012). «The Guardian». London: The Guardian 
  14. «Seoul's 5 best bibimbap». CNN. 13 de setembro de 2011  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  15. Mohan, Pankaj (3 de maio de 2013). «Tracing ancient roots of hallyu». Korea Times 
  16. Kim, Seong-kon (17 de agosto de 2010). «Between Hollywood and Hallyuwood». The Korea Herald 
  17. Eaton, Phoebe (22 de março de 2013). «The Reincarnation of Seoul». The New York Times 
  18. «Korea Next». Discovery Channel. Consultado em 3 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 19 de maio de 2013 
  19. «K-pop, kimchi, k-dramas and everything in between». The Philippine Star. 8 de dezembro de 2012  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  20. San Diego, Bayani, Jr. (16 de setembro de 2012). «Hurrah for Korea's 'Hallyu'-wood wave». Philippine Daily Inquirer