Saltar para o conteúdo

Mangaba

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Hancornia speciosa)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaMangaba

Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Género: Hancornia
Espécie: H. speciosa
Nome binomial
Hancornia speciosa
Gomes [1]

Mangaba é o fruto da mangabeira (Hancornia speciosa), também chamada de mangaba-ovo. É comestível e utilizado na fabricação de sucos, sorvetes, doces e bebida vinosa. No nordeste é muito apreciada. Sergipe é o maior produtor brasileiro, vindo quase toda a produção da vegetação nativa, embora as primeiras áreas cultivadas estejam entrando em produção. Neste estado, a mangaba é a fruta mais consumida na forma de sorvete e polpa concentrada. Na farmacológia, tem sido promissor com o isolamento de duas misturas de triterpenos, uma delas composta por α-amirina, β-amirina e lupeol e a outra por seis ésteres 3-β-O-acil lupeol, do látex do seu fruto[2] , triterpenos pentacíclicos, com esqueletos semelhantes a α e β-amirina, em geral, é usado em larga escala de atividades farmacológicas que incluem atividade antioxidante, antialérgica, anti-inflamatória, antitumoral, antibacteriana, efeitos gastroprotetivos e hepatoprotetivos.[3]

Uma pequena mangabeira
Mangaba em uma mangabeira. Ano de 2008

A mangabeira é uma árvore que pode atingir os sete metros de altura, pertencendo à família das apocináceas. Seu látex é usado para fazer uma borracha de cor rosada. Sua madeira é de cor avermelhada, com folhas em formato elíptico e flores grandes. É nativa do Brasil, sendo encontrada do norte até o sudeste.[4] Também ocorre no Paraguai e leste do Peru.

No estado do Ceará, há uma cidade que recebeu o nome dessa árvore, devido à sua ocorrência natural na região, Lavras da Mangabeira, em área de cerrado e ecótonos com a floresta caducifólia espinhosa.

Referências

  1. «CONSERVAÇÃO IN VITRO DE MANGABEIRA NATIVA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL». Universidade Federal de Sergipe. 21 de junho de 2010. Consultado em 9 de julho de 2014. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  2. L. Nogueira, Paulo Cesar; Moacir dos S. Andrade, Taís S. Sampaio, Adauto S. Ribeiro, Valéria R. S. Moraes, Samísia M. F. Machado, Péricles B. Alves, Glaucius Oliva, Otávio H. Thiemann (2004). Estudo fitoquímico e avaliação farmacológica de plantas da família Apocynaceae e Guttiferae do estado de Sergipe (PDF). [S.l.]: FAPITEC/SE 
  3. «Atividade citotóxica de derivados do triterpeno amirina, bioensaio com larvas de Artemia salina» (PDF). Sociedade Brasileira de Química (SBQ). 9 de fevereiro de 2006. Consultado em 8 de julho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 
  4. «Mangabeira». Consultado em 18 de agosto de 2018 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre asterídeas, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.