Horst Köhler
Horst Köhler | |
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9.º Presidente da Alemanha | |
Período | 30 de julho de 2004 a 31 de maio de 2010 |
Antecessor(a) | Johannes Rau |
Sucessor(a) | Christian Wulff |
Diretor-geral do Fundo Monetário Internacional | |
Período | 1 de maio de 2000 a 4 de março de 2004 |
Antecessor(a) | Michel Camdessus |
Sucessor(a) | Rodrigo de Rato |
Presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento | |
Período | 4 de setembro de 1998 a 19 de junho de 2000 |
Antecessor(a) | Jacques de Larosière |
Sucessor(a) | Jean Lemierre |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de fevereiro de 1943 (81 anos) Heidenstein, Alemanha |
Alma mater | Universidade de Tubinga |
Primeira-dama | Eva Luise Bohnet |
Partido | União Democrata-Cristã |
Religião | Luteranismo |
Profissão | Economista |
Assinatura |
Horst Köhler GColIH (pronúncia AFI: [ˈhɔɐ̯st ˈkøːlɐ] ⓘ) (Skierbieszów, 22 de fevereiro de 1943) é um político alemão filiado à União Democrata-Cristã. Foi o presidente da Alemanha de 2004 a 2010. Como candidato do partido irmão da UDC, a União Social-Cristã, e o Partido Democrático Liberal, Köhler foi eleito ao seu primeiro mandato de cinco anos pela Assembleia Federal em 23 de maio de 2004 e tomou posse subsequentemente em 30 de julho de 2004. Foi reeleito para um segundo mandato em 23 de maio de 2009. Apenas um ano depois, em 31 de maio de 2010, ele renunciou o cargo em uma controvérsia envolvendo seus comentários sobre o papel das Forças Armadas da Alemanha à luz de uma visita das tropas ao Afeganistão.
É professor de economia. Antes de sua eleição a Presidente, Köhler tinha uma carreira distinta na política e no serviço civil e como um executivo bancário. Ele foi o Presidente do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento de 1998 a 2000 e presidiu o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 2000 a 2004.
Embora o cargo de Presidente seja menos influente que o de Chanceler e seja mais centrado no lado cerimonial, Köhler tornou-se o político mais popular da Alemanha durante o seu mandato, com índices de aprovação recordes. Ele apelou por uma maior influência presidencial e sugeriu que o Presidente deva se eleito por sufrágio direto novamente, como era feito na Alemanha sob a Constituição de Weimar.
A 2 de Março de 2009 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal,[1] dia em que sua mulher Eva Luisa Bohnet foi agraciada com a Grã-Cruz da mesma Ordem.[2]
Renúncia
[editar | editar código-fonte]Em consequência das críticas aos seus comentários a respeito das ações militares e dos interesses comerciais de seu país, Köhler renunciou ao cargo de Presidente da Alemanha em 31 de maio de 2010.[3][4]
De acordo com a Lei Fundamental (que tem o papel de constituição na Alemanha), seu sucessor interino é o presidente da Câmara Alta (Bundesrat) do Parlamento, o socialdemocrata Jens Böhrnsen. O sucessor definitivo deve ser eleito nos trinta dias seguintes à renúncia pela Assembleia Federal.
Referências
- ↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Horst Köhler". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de abril de 2016
- ↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Eva Luisa Bohnet". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de abril de 2016
- ↑ «Presidente da Alemanha renuncia após comentários sobre políticas do governo». O Estado de S. Paulo. 31 de maio de 2010. Consultado em 31 de maio de 2010
- ↑ «Presidente da Alemanha renuncia após polêmicas declarações sobre Exército». Zero Hora. 31 de maio de 2010. Consultado em 31 de maio de 2010
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Informação biográfica (FMI)» (em inglês)
- Página oficial da presidência da Republica Federal da Alemanha
Precedido por Johannes Rau |
Presidente da Alemanha 2004 — 2010 |
Sucedido por Christian Wulff |