Igreja do Interior Africano do Sudão do Sul e Sudão

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Igreja do Interior Africano do Sudão do Sul e Sudão
Classificação Protestante
Orientação Reformada
Política Presbiteriana
Associações Conselho Mundial de Igrejas[1] e Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2]
Área geográfica Sudão e Sudão do Sul
Origem 1945 (79 anos)
Congregações 340 (2006)[1]
Membros 125.000 (2006)[1]

A Igreja do Interior Africano do Sudão do Sul e Sudão (em Inglês: African Inland Church of South Sudan and Sudan) é uma denominação reformada no Sudão e Sudão do Sul.[3][4]

A denominação é conhecida pelo seu trabalho na tentativa de pacificação do Sudão do Sul, durante a Guerra Civil Sul-Sudanesa.[5]

História[editar | editar código-fonte]

A Missão para o Interior da África (MIA) foi fundada em Machakos, Quênia, em 1885, e mais tarde mudou-se para o que hoje é a República Democrática do Congo em 1912.

A partir daí, a MIA começou a trabalhar no sul do Sudão em 1949. De acordo com os Regulamentos Missionários do Sudão de 1905, diferentes missões deveriam trabalhar em áreas separadas e claramente definidas, com exceção dos distritos orientais que foram declarados um “espaço aberto” onde qualquer missão poderia trabalhar.[6]

Em bom entendimento com a Igreja Anglicana no sul do Sudão, a MIA concordou em assumir a responsabilidade por toda a Equatória Oriental, l permitindo à Igreja Anglicana se concentrar nas suas igrejas em rápido crescimento na margem oeste do Nilo.

A nova missão foi composta por missionários americanos e congoleses. O trabalho médico desempenhou um papel significativo. Uma clínica que começou como um pequeno centro de saúde transformou-se em um grande hospital.

Em 1955, todos os missionários estrangeiros tiveram de deixar o Sul do Sudão e o desenvolvimento da liderança nacional tornou-se uma prioridade urgente, embora a missão ainda fosse jovem.

O primeiro pastor sudanês da MIA foi ordenado em 1956. Em 1972, a igreja tornou-se totalmente autônoma, com cerca de 1.000 membros. Sob os seus líderes indígenas sudaneses, a igreja começou a crescer de forma constante a partir de 1973.

Desde então, a igreja é autogovernada e se espalhou pelo Sudão do Sul e Sudão.

Doutrina[editar | editar código-fonte]

A Igreja do Interior Africano do Sudão é trinitária, confessa a divindade de Cristo e aceita as escrituras do Antigo e do Novo Testamento como autoridade absoluta e final em todas as questões de fé e conduta. O órgão máximo de governo da denominação é a assembleia geral, sob a qual existem conselhos eclesiásticos regionais, distritais e locais. Um conselho central da igreja, eleito pela assembleia geral, é responsável pela implementação das decisões da assembleia e pela administração geral da igreja, ações de campanha evangelística, incluindo plantação de igrejas, formação em discipulado, seminários e conferências. Os pastores da igreja são treinados em diversas instituições evangélicas no Sudão e no exterior.

Relações intereclesiásticas[editar | editar código-fonte]

A igreja é membro do Conselho Mundial de Igrejas[1], Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas.[2] e do Conselho de Igrejas do Sudão do Sul.[7]

Referências

  1. a b c d «Concílio Mundial das Igrejas: Igreja do Interior Africano do Sudão do Sul e Sudão». Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  2. a b «Concílio Mundial das Igrejas: Membros». Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  3. John K. Moi (1999). Like the Nile the Word. A History of the Africa Inland Church in Sudan. [S.l.]: Sudan Literature Centre 
  4. Phase One Report on the Out Reach at Khartoum, Sudan. [S.l.]: Africa Inland Church. 1992 
  5. «Presidente já não dirige o Diálogo Nacional do Sudão do Sul». 1 de junho de 2017. Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  6. «History of Christian Brotherhood Church, Sudan» (PDF). Julho de 2003. p. 9. Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  7. «Igrejas Sudanesas encorajadas pelo julgamento de Lundin». 18 de novembro de 2021. Consultado em 31 de janeiro de 2024