Inanição

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 Nota: Para a inanição de um processo na computação, veja Inanição (computação).
Criança vítima da inanição nos anos 1960 durante a Guerra da Nigéria.

Inanição, segundo a medicina, é um estado em que a pessoa se encontra extremamente enfraquecida, por falta de alimentos ou por deficiência na sua assimilação[1]. Foi usada como método de pena de morte em que o condenado era deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.

A inanição na eutanásia[editar | editar código-fonte]

A eutanásia por inanição ocorre da seguinte forma:[carece de fontes?]

  1. Os médicos realizam um processo cirúrgico para remover um tubo subcutâneo que leva os alimentos para o estômago;
  2. A produção de urina diminui enquanto o paciente vai eliminando secreções normais do corpo. A boca começa a parecer seca e os olhos perdem o brilho;
  3. O emagrecimento começa a ser visível como causa de uma desnutrição aguda. Os batimentos cardíacos gradualmente caem e a pressão arterial diminui;
  4. O cérebro começa a sentir a falta de glicose e de oxigênio. Inicia-se a morte dos neurônios;
  5. O paciente já não responde ao ambiente que o rodeia. Há marcas sérias de desidratação, como a pele extremamente seca;
  6. A função dos rins fica gravemente prejudicada e as toxinas se acumulam no organismo. Há falência da oxigenação dos músculos e vários sistemas começam a falhar por falta de nutrição;
  7. Com a falta de combustível, o cérebro não consegue enviar as ordens de funcionamento para o resto do corpo. Ocorre a falência geral dos órgãos e a morte súbita.

No famoso caso da eutanásia de Terri Schiavo, a morte ocorreu por inanição, 14 dias após a retirada de seu tubo de alimentação, em 31 de Março de 2005. Foi um caso de eutanásia que inflamou discussões mundiais sobre o assunto.[2]

A inanição pode ser consequência não só de eutanásia, como também de bulimia ou de anorexia nervosa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Dicionário Houaiss
  2. «O caso Terri Schiavo: morte após longa batalha na Justiça». O Globo. 7 de setembro de 2006. Consultado em 14 de setembro de 2019