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Jeca Tatu: diferenças entre revisões

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* {{Link||2=http://www.dezenovevinte.net/resenhas/jecatatu_rb.htm |3="O 'Jeca Tatu' de Monteiro Lobato: Identidade do Brasileiro e Visão do Brasil", por Roberto B. da Silva (In: DezenoveVinte - Arte brasileira do século XIX e início do XX)}}

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[[Categoria:Personagens de literatura]]
[[Categoria:Personagens fictícias do Brasil]]

Revisão das 20h07min de 23 de abril de 2013

Jeca Tatu
Personagem de Urupês
Informações gerais
Criado por Monteiro Lobato
Informações pessoais
Origem Zona rural do estado de São Paulo
Características físicas
Espécie Humana
Sexo Masculino
 Nota: Se procura o filme com Mazaroppi (1960), veja Jeca Tatu (filme).

Jeca Tatu é um personagem criado por Monteiro Lobato em sua obra Urupês, que contém 14 histórias baseadas no trabalhador rural paulista. Simboliza a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, seu atraso e à indigência.

"Jeca Tatu não é assim, ele está assim".

A frase de Monteiro Lobato, sobre um dos seus mais populares personagens, refere sua obra para além das histórias infantis e incomoda a elite intelectual da época, acostumada a uma visão romântica do homem do campo. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados – porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e avesso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso.

O personagem Jeca Tatu e a análise dele feita por Monteiro Lobato conto Urupês e no artigo "Velha Praga" de Monteiro Lobato, é assim explicado pelo folclorista Cornélio Pires, quando analisa o caipira caboclo:

[1]

O trabalho do escritor voltado para várias questões sociais, dentre elas a saúde pública no país, repercute na política e na campanha sanitarista da década de 1920, denunciando a precariedade da saúde das populações rurais, com impacto na redefinição das atribuições do governo no campo da saúde.

Num primeiro momento, em artigos publicados no jornal O Estado de São Paulo, (1914), Lobato pensa o caboclo como uma praga nacional: funesto parasita da terra (…) homem baldio, inadaptável à civilização (…), responsabilizando-o pelos problemas da agricultura.

A história do Jeca Tatu relaciona-se com a de Lobato. Segundo seus biógrafos, em 1911, ele herda do avô a fazenda Buquira, no Vale do Paraíba (SP), tornando-se fazendeiro. Desentende-se com empregados e cria uma figura desqualificada do caipira, tomando o caipira caboclo como protótipo do caipira, considerando-o preguiçoso demais para promover melhorias no seu modus vivendi.

No entanto, no bojo das campanhas sanitaristas, Monteiro Lobato modifica sua análise do problema: Pobre Jeca. Como és bonito no romance e feio na realidade., transformando-o num novo símbolo de brasilidade. Não por acaso, em 1924, foi criado o personagem radiofônico Jeca Tatuzinho, que ensinava noções de higiene e saneamento às crianças.

Referências

  1. PIRES, Cornélio, Conversas ao Pé do Fogo, IMESP, 1984

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