John Henry Manley
John Henry Manley | |
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Nascimento | 21 de julho de 1907 Harvard, Illinois |
Morte | 11 de junho de 1990 (82 anos) Los Alamos, Novo México |
Nacionalidade | norte-americano |
Alma mater | Universidade de Illinois Universidade de Michigan |
Instituições | Universidade de Michigan |
Campo(s) | Física |
John Henry Manley (Harvard, Illinois, 21 de julho de 1907 — 11 de junho de 1990) foi um físico americano que trabalhou com Robert Oppenheimer na Universidade da Califórnia em Berkeley antes de se tornar um líder de grupo durante o Projeto Manhattan.[1]
Nasceu em 1907 em Harvard, Illinois. Formou-se como um bacharel pela Universidade de Illinois em 1929 e recebeu seu doutorado em física pela Universidade de Michigan 1934. Era professor da Universidade Columbia e, mais tarde professor da Universidade de Illinois de 1937 até 1942. Casou-se com Kathleen, e teve duas filhas: Kim Manley em Los Alamos, Novo México; e Kathleen Manley em Greeley, Colorado.
No momento em que a Segunda Guerra Mundial eclodiu, estava no Laboratório Metalúrgico da Universidade de Chicago. Seu amigo e colega Robert Oppenheimer realizou uma reunião com vários dos principais teóricos da Universidade da Califórnia em Berkeley em 1942. O tema do encontro era desenvolver planos preliminares para projetar e construir uma arma nuclear. Manley, um dos participantes, foi encarregado de conhecer mais sobre as propriedades dos nêutrons rápidos.
Menos de um ano mais tarde, o centro do projeto mudou para o Laboratório Nacional Los Alamos. Em 4 de abril de 1943, chegou ao laboratório. Passou seus primeiros dias em Los Alamos trabalhando com outros recém-chegados na construção de edifícios de laboratório. Também instalou um gerador de Cockcroft-Walton, que tinha trazido consigo de Urbana-Champaign. Durante a guerra, serviu como um dos principais assessores de Oppenheimer, com especial responsabilidade pela gestão do laboratório.[2]
Após a guerra, deixou Los Alamos para servir como secretário-executivo do comitê consultivo geral para a Comissão de Energia Atômica (AEC), a agência federal encarregada de gerenciar ativos atômicos do país.[3] Depois de deixar o AEC, retornou a Los Alamos como assistente de direção à pesquisa. De 1951 a 1957, lecionou física na Universidade de Washington. Aposentou-se em 1974, e morreu em 1990 em Los Alamos aos 82 anos.
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Lawrence Badash, J.O. Hirschfelder, H.P. Broida, eds., Reminiscences of Los Alamos 1943-1945 (Studies in the History of Modern Science), Springer, 1980, ISBN 90-277-1098-8.
Referências
- ↑ Jakobson, Mark; Rosen, Louis (1991). «Obituary: John Henry Manley». Physics Today (em inglês). 44 (11): 113–114. Bibcode:1991PhT....44k.113J. doi:10.1063/1.2810336. Consultado em 13 de outubro de 2016. Arquivado do original em 5 de outubro de 2013
- ↑ Goldberg, Stanley (1995). «Groves and Oppenheimer: The Story of a Partnership». Antioch Review. The Antioch Review (em inglês). 53 (4). 491 páginas. doi:10.2307/4613224
- ↑ «John H. Manley». Atomic Heritage Foundation (em inglês). Consultado em 13 de outubro de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página principal» (em inglês). do Laboratório Nacional Los Alamos
- «Entrevista» (em inglês). no Voices of the Manhattan Project