Joseph-Marie Amiot
Joseph-Marie Amiot | |
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Joseph-Marie Amiot, cerca de 1790 | |
Nascimento | 8 de fevereiro de 1718 Toulon |
Morte | 9 de outubro de 1793 (75 anos) Pequim |
Cidadania | França |
Ocupação | linguista, astrônomo, tradutor, historiador, eclesiástico |
Religião | catolicismo |
Joseph-Marie Amiot (Toulon, 8 de fevereiro de 1718 — Pequim, 9 de outubro de 1793) foi um padre jesuíta, astrônomo e historiador, missionário francês na China. Foi o último sobrevivente da missão jesuíta na China.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Joseph-Marie Amiot nasceu em Toulon. Ingressou na Companhia de Jesus em 1737 e foi enviado em 1750 como missionário para a China. Logo conquistou a confiança do imperador Qianlong e passou o resto de sua vida em Pequim. Era um correspondente da Académie des Sciences, tradutor oficial de línguas ocidentais para o imperador Qianlong, e o líder espiritual da missão francesa em Pequim.[1] Morreu em Pequim, em 1793, dois dias após a partida dos britânicos da embaixada Macartney. Ele não pode se encontrar com Lorde Macartney, mas exortou-o a paciência em duas cartas, explicando que "este mundo é o inverso do nosso próprio".[2] Usava um nome chinês (錢德明) enquanto esteve na China.
Obras
[editar | editar código-fonte]Amiot fez bom uso das vantagens que a sua situação oferecia, e suas obras possibilitaram o mundo ocidental conhecer o pensamento e a vida do Extremo Oriente muito mais do que as obras anteriores sobre o mesmo tema. Seu dicionário em manchu Dictionnaire tatare-mantchou-français (Paris, 1789) foi uma obra de grande valor, uma vez que a língua era anteriormente completamente desconhecida na Europa. Seus outros escritos encontram-se principalmente na Mémoires concernant l'histoire, les sciences et les arts des Chinois (15 volumes, Paris, 1776-1791). A Vie de Confúcio, o duodécimo volume daquela coleção, foi mais completa e precisa do que qualquer antecessora.
Amiot tentou impressionar os mandarins em Pequim com a peça musical para cravo, Les sauvages, de Jean-Philippe Rameau,[3] uma suíte que foi posteriormente reformulada como parte da ópera-balé de Rameau, Les Indes galantes.[4]
Notas
- ↑ Alain Peyrefitte, "Images de l'Empire Immobile", p.113
- ↑ Alain Peyrefitte, p.113
- ↑ Thomas Christensen, "Rameau and Musical Thought in the Enlightenment", Cambridge University Press, 1993. ISBN 0521420407. Page 295. On Google Books
- ↑ "Indes galantes, Les (The Gallant Indies," Naxos.com website.
Referências
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
- Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Amiot, Jean Joseph Marie». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Joseph-Marie Amiot no Wikimedia Commons