Kingpin: Life of Crime

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Kingpin: Life of Crime
Desenvolvedora(s) Xatrix Entertainment
Publicadora(s) Interplay Entertainment
Diretor(es) Drew Markham
Programador(es) Rafael Paiz
Artista(s) Michael Kaufman
Compositor(es) Cypress Hill
Motor id Tech 2
Plataforma(s) Linux, Microsoft Windows
Lançamento 1999
Género(s) First-person shooter

Kingpin: Life of Crime é um shooter em primeira pessoa desenvolvido pela Xatrix Entertainment e publicado pela Interplay Entertainment, 1999.[1][2][3][4] O jogo começa com o personagem do jogador ferido por ter sido espancado pelos associados do chefão do crime, O Kingpin, e a história segue a sua sede de vingança. Lançado logo após o Massacre de Columbine, o jogo atraiu polêmica e foi descartado pelas lojas. Apesar ter recebido moderada a aclamação da crítica. o jogo foi portado para Linux.[5]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Situado em um período quase-retrô, Kingpin é uma mistura de art déco de 1930 com a tecnologia moderna. Muitas invenções são mostradas através de prisma estilo art déco de design, como helicópteros e redes de monotrilho. A situação é descrita no manual do jogo como um "passado que nunca aconteceu".

A cidade e o mundo de Kingpin giram em torno de crime e criminosos. O jogo começa na mais desolada e carente região da cidade, Skidrow, uma distopia onde a população é composta inteiramente de elementos criminosos, prostitutas, e mendigos. O jogador é deixado depois de ser espancado por alguns bandidos a mando de Nikki Blanco, um dos barões da droga. Por algum motivo não explicado no jogo, Nikki Blanco quer o jogador fora de seu território, e o espancamento é um aviso de que se ele retornar, acontecerá algo pior.

Kingpin é um jogo sobre vingança. Pegando um pedaço de cano como arma improvisada e inicia assim sua busca por vingança através de várias áreas da cidade: fábricas de produtos químicosusinas de aço, estacionamento de trens, e, no fim, para a Radio City, o quartel-general do Kingpin.

O jogo foi influenciado pelos filmes Pulp Fiction e The Big Lebowski, que possuem muitos diálogos​ e personagens que se assemelham em ambos os filmes. Alguns exemplos primários seriam o principal antagonista de "Kingpin", fortemente inspirado no Marsellus Wallace, personagem de Pulp Fiction. O chefe conhecido como "Jesus" tem o mesmo nome e personalidade do campeão de boliche do filme The Big Lebowski. Além disso, em muitos diálogos tu ouvirás "Forget about it huh", que é outra linha direta do filme The Big Lebowski e muitas mulheres citam frases de Jules de Pulp Fiction "That's cool and the gang!".

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

A jogabilidade em Kingpin, era o menos importante em relação aos diálogos e representações gráficas de violência. Uma idéia incorporada no jogo foi a da área específica de danos: um tiro na cabeça faz mais dano do que um tiro na perna. Para complementar isso, cada personagem do jogo tem também uma pele deformável, o que indica quão mal ele estava. Personagens que sangram deixam uma trilha de sangue, tornando fácil segui-los. Em vez de ter uma armadura universal, o jogador, tem três tipos diferentes: capacetes, coletes e perneiras, com valores separados para cada uma.

Outra característica inovadora do jogo é a modificação nas armas. Várias modificações podem ser feitas nas armas do jogo. A pistola, por exemplo, pode ser modificada para aumentar o seu poder de fogo, entre outras coisas.

O jogador pode interagir com personagens e escolher entre respostas positivas ou negativas. Isso pode levar a diversos resultados, tais como coleta de novas informações, contratação de membros da gangue, ou provocar um inimigo e ser atacado. A resposta para o jogador também leva em conta se o jogador arma está em punho ou não. Algumas áreas, tais como bares e clubes, que são pontos centrais em alguns capítulos, forçam o jogador a guardar sua arma. Em alguns casos é necessário que o jogador contrate um capanga para que a Inteligência Artificial seja usada por uma habilidade específica.

Outra novidade é a introdução do dinheiro. Inimigos derrotados podem ser revistados procurando por dinheiro, que pode ser usado para compra de armas e munições na Pawn-O-Matic, uma loja encontrada em cada capítulo, exceto no capítulo cinco. Dinheiro também pode ser utilizado para a contratação de membros de gangues.

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

A trilha sonora de Kingpin foi fornecida pelo grupo de rap Cypress Hill, e contou com três faixas de seu álbum IV. Estas foram: 16 Men Till There's No Men Left, Checkmate e Lightning Strikes. Juntamente com as versões completas destas faixas, versões instrumentais com os vocais removidos foram usadas como faixas de apoio. Cypress Hill também forneceu algumas das vozes para o jogo.

Na versão britânica um álbum do Ministry of Sound foi incluído gratuitamente no jogo.

Legado[editar | editar código-fonte]

Kingpin seria o último jogo da Xatrix; no dia em que o Kingpin foi lançado, a Xatrix Entertainment deixou de existir. Muitos de sua equipe se juntaram e mais tarde para criaram o Gray Matter Interactive Studio.Uma continuação de Kingpin estava sendo produzida pela Interplay em 2004 para PC e Xbox e seria lançada em 2005. Porém a sequela foi cancelada.[6]

Referências

  1. Mills, Justin (12 de julho de 1999). «Kingpin: Life of Crime (Page 3)». avault.com. The Adrenaline Vault. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2006 
  2. Callaham, John (5 de novembro de 2002). «HomeLAN Fed interview with Greg Goodrich». planetwolfenstein.com. HomeLAN. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2006 
  3. Boal, Mark (19 de julho de 1999). «One step ahead of the law». Salon 
  4. Dean, Takahashi (23 de novembro de 1999). «Video-game violence back under attack». Zdnet.com. ZDNet. Cópia arquivada em 12 de março de 2007 
  5. «Linux Kingpin». Blue's News. 27 de março de 2000. Consultado em 9 de maio de 2016 
  6. «@Freschism Hi Frederik, Interplay owns the rights to Kingpin. Please get in touch with me. Tks.»