Klaus Ulrich Leistikow
Klaus Ulrich Leistikow | |
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Conhecido(a) por |
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Nascimento | 15 de abril de 1929 Estetino, Pomerânia, República de Weimar |
Morte | 19 de janeiro de 2002 (73 anos) Frankfurt, Alemanha |
Residência | Alemanha |
Nacionalidade | alemão |
Instituições | Universidade de Frankfurt |
Campo(s) | História natural e paleobotânica |
Klaus Ulrich Leistikow (Estetino, 15 de abril de 1929 – Frankfurt, 19 de janeiro de 2002) foi um naturalista e paleobotânico alemão. Foi professor visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretor do Instituto de Botânica da Universidade de Frankfurt, onde era professor.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Klaus nasceu em 1929 na cidade de Estetino, que na época era a capital da Pomerânia, na Alemanha e hoje se encontra em território polonês.[1] Estudando na Inglaterra, Klaus defendeu seu doutorado e em seguida começou a trabalhar no Instituto de Botânica da Universidade de Tübingen. Foi professor visitante, entre os anos de 1970 e 1972 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, onde teve contato com vários pesquisadores brasileiros.[1]
Em 1974, foi nomeado diretor do Instituto de Botânica da Universidade de Frankfurt, cargo que ocupou até sua aposentadoria, em 1994. Ainda em 1974, foi nomeado para o Museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, continuando seus trabalhos científicos no instituto administrador do museu até sua morte.[1][2]
Entre 1988 e 1991, foi diretor administrador do Instituto Botânico e Jardim Botânico da Universidade de Frankfurt. Seu trabalho nas duas instituições o levou a ser nomeado, em 1989, como Comissário da Universidade para o Palmengarten, um dos três jardins botânicos de Frankfurt.[2] Durante este tempo, Klaus também conseguiu renovar partes do Jardim Botânico e seu departamento de sistemática vegetal.[1]
Em paleobotânica estudou de maneira pioneira calamites fósseis, fóssil importante para encontrar jazidas de carvão, a filogenia das Equisetales, evolução vegetal e conquista das superfícies terrestres e florestas paleozoicas. Na área de lenhos fósseis, estudou formas biomecânicas e de crescimentos de plantas lenhosas, assim como a história da imigração de espécies lenhosas especialmente norte-americanas na Europa.[1][2]
Escreveu o livro The Woodbook, livro de referência de designers, carpinteiros, artistas e naturalistas, onde são reproduzidas em alta resolução lâminas com padrões lenhosos de várias espécies de árvores.[2]
Morte[editar | editar código-fonte]
Klaus morreu em 19 de janeiro de 2002, em Frankfurt, aos 80 anos.[1]
Linhas de pesquisa[editar | editar código-fonte]
- Floras Paleozóicas
- Paleofitogeografia
- Fitoestratigrafia
- Paleofitoecologia
- Evolução vegetal