Laki (dialeto)
O Laki[1](لەکی; Lekî) é uma variedade fonética ora considerada como um dialeto curdo meridional,[2][3][4][5][6] ora um dialeto da língua luri[7][8][9][10][11][12][13] ou uma língua iraniana independente.
O Laki é falado em áreas ao sul de Hamadã, como nas regiões de Nemavande, Tuyserkan, Nursbad, Ilão, Gilão e Pahleh, no oeste do Irã.[14]
Características[editar | editar código-fonte]
A sintaxe e o vocabulário do Laki foram bastante alterados pelo Luri. Já a gramática básica e o sistema verbal é como em outras línguas iranianas do noroeste, especialmente o Zaza-Gorani. Essa relação é reafirmada com remanescentes no Laki da gramática curda, como o caso ergativo. No entanto, Shahsavari, baseado nas características linguísticas e semânticas, afirma que o Laki é uma língua diferente do curdo.[15]
Referências
- ↑ Laki - Kurdish Academy of language
- ↑ «Laki». Ethnologue
- ↑ Windfuhr, G. (2009). The Iranian Languages, Routledge, p. 587
- ↑ Rüdiger Schmitt: Die iranischen Sprachen in Gegenwart und Geschichte. Wiesbaden (Reichert) 2000.
- ↑ Rüdiger Schmitt (Hg.): Compendium Linguarum Iranicarum. Wiesbaden (Reichert) 1989.
- ↑ V. Minorsky, "Lak", Encyclopaedia of Islam.
- ↑ B. Grimes (ed.), ‘Luri’, in Ethnologue (13th edition) (Dallas, 1996), p. 677; M. Ruhlen, A Guide to the World's Languages (Stanford, 1991), p. 327.
- ↑ ایزدپناه، ح. فرهنگ لکی، مؤسسه فرهنگی جهانگیری، تهران ۱۳۶۷خ، ص ده (مقدمه)
- ↑ «The Lurs of Iran». Cultural Survival. Consultado em 21 de setembro de 2015
- ↑ امان الاهی بهاروند، سکندر. قوم لر. تهران: آتیه، 1393
- ↑ William J. Frawley, William Frawley, International Encyclopedia of Linguistics& 4-Volume Set, Volume 1, Oxford University Press, 2003, ISBN 978-0-19-513977-8, s. 310.
- ↑ Albrecht Klose, Sprachen der Welt, De Gruyter, 2001, ISBN 978-3-598-11404-5, s. 227.
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 26 de abril de 2017. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2016
- ↑ Izady, M. R. (1992). The Kurds: A Concise Handbook Pesquisa em 09/05/17
- ↑ Shahsavari, Faramarz, Source: Iran and the Caucasus, Volume 14, Number 1, 2010 , pp. 79-82(4)[1]