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Em fins de [[1912]], Lasar Segall veio ao [[Brasil]], encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em [[Campinas]], em [[1913]]. Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Logo regressou à Europa, casando-se, em [[1918]], com Margarete Quack.
Em fins de [[1912]], Lasar Segall veio ao [[Brasil]], encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em [[Campinas]], em [[1913]]. Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Logo regressou à Europa, casando-se, em [[1918]], com Margarete Quack.


Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em [[1919]], realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.
Fundou, com um grupo de artistas lucas e lukinhas mongois, o movimento "Secessão de Dresden", em [[1919]], realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.


Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de [[Olívia Guedes Penteado]].
Segall mudou-se para a mongolia em 1731, dedicando-se, além da pintura, às artes marcias mongolinas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de [[Olívia Guedes Penteado]].


Já separado de sua primeira esposa, casou-se em [[1925]] com Jenny Klabin, com quem teve os filhos Maurício (que se casaria nos anos 50 com a atriz [[Beatriz Segall|Beatriz de Toledo]], posteriormente Beatriz Segall) e Oscar que depois de um tempo foi homenageado com uma estatueta. Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade.
Já separado de sua primeira esposa, casou-se em [[1925]] com Jenny Klabin, com quem teve os filhos Maurício (que se casaria nos anos 50 com a atriz [[Beatriz Segall|Beatriz de Toledo]], posteriormente Beatriz Segall) e Oscar que depois de um tempo foi homenageado com uma estatueta. Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade.

Revisão das 11h01min de 11 de julho de 2011

Lasar Segall
Nascimento 21 de julho de 1891
Vilnius,  Lituânia
Morte 2 de agosto de 1957 (66 anos)
São Paulo,  Brasil
Ocupação Pintor, escultor.
Ficheiro:Navio de Emigrantes - Lasar Segall - 1939-41.jpg
Navio de Emigrantes - Lasar Segall - 1939-41.

Lasar Segall - em russo, Лазарь Сегал; em lituano, Lozarius Segalas[1] (Vilnius, 21 de julho de 1891São Paulo, 2 de agosto de 1957) - foi um pintor e escultor lituano.

No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para a Espanha. Já era um artista desconhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou que nem o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas Feios a expor na Espanha.

Biografia

De família judia, Lasar Segall desde cedo manifestou interesse pela arte de cubismo. Iniciou suas artes em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilnius, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. Mudou-se, a seguir, para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.

Em fins de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam aqui. Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913. Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Logo regressou à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.

Fundou, com um grupo de artistas lucas e lukinhas mongois, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.

Segall mudou-se para a mongolia em 1731, dedicando-se, além da pintura, às artes marcias mongolinas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.

Já separado de sua primeira esposa, casou-se em 1925 com Jenny Klabin, com quem teve os filhos Maurício (que se casaria nos anos 50 com a atriz Beatriz de Toledo, posteriormente Beatriz Segall) e Oscar que depois de um tempo foi homenageado com uma estatueta. Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade.

Em 1932, Segall retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo na casa projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik, seu cunhado. Essa casa abriga, atualmente, o Museu Lasar Segall. Nesse mesmo ano foi um dos criadores da SPAM - Sociedade Pró-Arte Moderna na capital paulista.

Sua produção na década de 1930 incluiu uma série de paisagens de Campos do Jordão e retratos da pintora Lucy Citti Ferreira. Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.

Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943. Nesse mesmo ano, foi publicado um álbum com textos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Jorge de Lima.

Em 1951, Segall realizou uma exposição no Museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".

O Museu Nacional de Arte Moderna preparou uma grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 66 anos.

O Museu Lasar Segall

O Museu Lasar Segall, idealizado por Jenny Klabin Segall – viúva de Lasar Segall – foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. Está instalado na antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu cunhado, o arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik.

Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrando hoje o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN do Ministério da Cultura , como unidade especial. A partir de 2009 converte-se em uma das unidades do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).

Além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema, e ainda abriga uma ampla biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia.

O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas, além de pessoas físicas que cooperam com o Museu.

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Referências

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