Leandro Oliveira

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Leandro Oliveira
Informação geral
Nascimento 10 de março de 1978 (46 anos)
Local de nascimento Rio de Janeiro
Brasil
Ocupação(ões) Maestro e Compositor
Período em atividade 2003-presente

Leandro Oliveira, nome artistico de Leandro Vasconcellos de Oliveira (Rio de Janeiro, 10 de março de 1978), é um compositor, maestro, autor e artista interdisciplinar brasileiro, conhecido por seu trabalho como curador de música, diretor de produções audiovisuais e mediador de arte e história da cultura.[1]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Nascido no Rio de Janeiro, Leandro Oliveira reside desde 2003 em São Paulo, quando iniciou sua atividade profissional como assistente musical da Osesp, trabalhando com maestro John Neschling.[2]

Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo,[1] Leandro desenvolve pesquisas com transmissões audiovisuais ao vivo para práticas performáticas como concertos de música clássica, teatro e dança, tendo tido experiências em espetáculos no Brasil e no Canadá.[3][4]

Como maestro, já se apresentou com as Orquestra do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica da Unicamp, Orquestra do Festival de Campos do Jordão, ou o grupo Ensemble Contemporanea, com o qual trabalha suas próprias composições, em espaços como Theatro São Pedro, Teatro Claudio Santoro ou Paço das Artes.[5][6] Desde 2023, é regente da Orquestra Inhotim.[7][8]

Em 2020, Leandro Oliveira publicou seu primeiro livro "Falando de Música - oito lições sobre música clássica",[9][10] que culmina 12 anos de trabalho como mediador de música clássica para as temporadas da Osesp, em espaços como Sala São Paulo, MASP e unidades do Sesc-SP de todo o estado de São Paulo, entre outros.[11][12][13]

Como programador musical e curador, Leandro foi responsável por eventos com artistas como Freddy Cole, Maxim Vengerov, Nicolai Lugansky, Ute Lemper, Jocy de Oliveira, La Grande Écurie et la Chambre du Roy e o maestro Jean-Claude Malgoire, Pinchas Zukermann, Paquito de Rivera, Nelson Freire, Antonio Meneses, Ricardo Castro, entre muitos outros. Como Curador de Música do Instituto Inhotim, fez a estréia brasileira de "CircoMúsica - Uma Casa Cheia de Música", de John Cage.[14]

Reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

Em 2020, foi o diretor responsável pelas transmissões da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, reconhecido pelo público com o Prêmio Concerto "Reinvenção na pandemia", da Revista Concerto; no ano seguinte, a mesma revista garantiu ao trabalho o Prêmio Concerto Especial 2021[15]

Referências