Lino Henrique Bento de Sousa: diferenças entre revisões
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'''Lino Henriques Bento de Sousa''' ([[Lobão (Santa Maria da Feira)|Lobão]], [[Santa Maria da Feira]], [[19 de Novembro]] de [[1857]] – [[13 de Abril]] de [[1921]]), primeiro |
'''Lino Henriques Bento de Sousa''' ([[Lobão (Santa Maria da Feira)|Lobão]], [[Santa Maria da Feira]], [[19 de Novembro]] de [[1857]] – [[13 de Abril]] de [[1921]]), primeiro visconde e '''conde de Santiago de Lobão''', foi um emigrante português no Brasil onde alcaçou grande fortuna na gestão de uma casa comercial. Foi um grande benemérito no Brasil e, após o seu regresso a Portugal, foi um grande investidor e benemérito na sua região natal, merecendo por isso a elevação a visconde e depois a conde. |
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Lino Henriques Bento de Sousa nasceu no lugar de São Martinho, freguesia de [[Lobão (Santa Maria da Feira)|Lobão]], filho de António Francisco Henriques e de Ana Ferreira Pais.<ref>Assento de baptismo do ano de 1857, folha 52 do Livro Misto n.º 9, freguesia de Lobão, Arquivo Distrital de Aveiro.</ref> De origens humildes, enriqueceu durante uma carreira comercial em [[Santos]],<ref>[http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0342e.htm Homenagem da ''A Tribuna'' à laboriosa colônia portuguesa].</ref> no [[Brasil]]. Com a sua avultada fortuna, distinguiu-se pela sua acção benemerente no Brasil e em Portugal. |
Lino Henriques Bento de Sousa da Câmara de Campos nasceu no lugar de São Martinho, freguesia de [[Lobão (Santa Maria da Feira)|Lobão]], filho de António Francisco Henriques e de Ana Ferreira Pais.<ref>Assento de baptismo do ano de 1857, folha 52 do Livro Misto n.º 9, freguesia de Lobão, Arquivo Distrital de Aveiro.</ref> De origens humildes, enriqueceu durante uma carreira comercial em [[Santos]],<ref>[http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0342e.htm Homenagem da ''A Tribuna'' à laboriosa colônia portuguesa].</ref> no [[Brasil]]. Com a sua avultada fortuna, distinguiu-se pela sua acção benemerente no Brasil e em Portugal. |
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Construiu a suas expensas um edifício escolar em Lobão (Escola dos Condes de São Tiago de Lobão, imóvel construído em [[1911]]) e restaurou a [[Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis]], num projecto liderado por [[Bento Carqueja]]. |
Construiu a suas expensas um edifício escolar em Lobão (Escola dos Condes de São Tiago de Lobão, imóvel construído em [[1911]]) e restaurou a [[Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis]], num projecto liderado por [[Bento Carqueja]]. |
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Casou com Maria Albertina Saraiva de Sousa, que morreu no Porto em [[1948]], no casamento houve 3 filhos. Instalou-se no [[Porto]], num elegante chalet da Avenida da Boavista, esquina com a rua de Belos Ares, que chegou a ter sala de teatro particular. A família construiu um [http://www.museu-emigrantes.org/jazigo-sao-tiago-lobao.htm um sumptuoso jazigo] no [[Cemitério de Agramonte]], onde está sepultado. |
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O Conde de Santiago de Lobão é lembrado na [[toponímia]] de [[Oliveira de Azeméis]] e de [[Vilar do Paraíso]] (Gaia). O actual Conde é o Sereníssimo Senhor Dom Diogo de Campos. |
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==Títulos e honrarias== |
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Revisão das 20h53min de 10 de fevereiro de 2011
Lino Henriques Bento de Sousa (Lobão, Santa Maria da Feira, 19 de Novembro de 1857 – 13 de Abril de 1921), primeiro visconde e conde de Santiago de Lobão, foi um emigrante português no Brasil onde alcaçou grande fortuna na gestão de uma casa comercial. Foi um grande benemérito no Brasil e, após o seu regresso a Portugal, foi um grande investidor e benemérito na sua região natal, merecendo por isso a elevação a visconde e depois a conde.
Biografia
Lino Henriques Bento de Sousa da Câmara de Campos nasceu no lugar de São Martinho, freguesia de Lobão, filho de António Francisco Henriques e de Ana Ferreira Pais.[1] De origens humildes, enriqueceu durante uma carreira comercial em Santos,[2] no Brasil. Com a sua avultada fortuna, distinguiu-se pela sua acção benemerente no Brasil e em Portugal.
Construiu a suas expensas um edifício escolar em Lobão (Escola dos Condes de São Tiago de Lobão, imóvel construído em 1911) e restaurou a Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, num projecto liderado por Bento Carqueja.
Casou com Maria Albertina Saraiva de Sousa, que morreu no Porto em 1948, no casamento houve 3 filhos. Instalou-se no Porto, num elegante chalet da Avenida da Boavista, esquina com a rua de Belos Ares, que chegou a ter sala de teatro particular. A família construiu um um sumptuoso jazigo no Cemitério de Agramonte, onde está sepultado.
O Conde de Santiago de Lobão é lembrado na toponímia de Oliveira de Azeméis e de Vilar do Paraíso (Gaia). O actual Conde é o Sereníssimo Senhor Dom Diogo de Campos.
Títulos e honrarias
Feito Visconde de Santiago de Lobão por decreto de 10 de Março de 1906, do rei D. Carlos I de Portugal[3].
Feito Conde de Santiago de Lobão por decreto de 22 de Fevereiro de 1908, do rei D. Manuel II de Portugal[4].
Notas
- ↑ Assento de baptismo do ano de 1857, folha 52 do Livro Misto n.º 9, freguesia de Lobão, Arquivo Distrital de Aveiro.
- ↑ Homenagem da A Tribuna à laboriosa colônia portuguesa.
- ↑ Nobreza de Portugal, volume III, pp. 306-307.
- ↑ Nobreza de Portugal, volume III, pp. 306/307.
