Luiz Mariano

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Luiz Mariano
Dados pessoais
Nascimento 12 de outubro de 1938
Paraná
Morte 29 de janeiro de 2000 (61 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Profissão policial, treinador de futebol

Luiz Mariano dos Santos (Paraná, 12 de outubro de 1938Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2000) foi um policial e treinador de futebol brasileiro.[1][2][1][3][4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Membro da Scuderie Detetive Le Cocq, foi um dos responsáveis pela morte do bandido Cara de Cavalo.[5] Muitos dos integrantes da Escuderia Le Cocq, que tinha como objetivo a repressão ao crime, executaram bandidos ao longo do tempo o que ocasionou passarem a ter a sigla EM, no popular, como referente a esquadrão da morte.[1][2]

O Delegado Sivuca, entre outros, foi da Polícia Especial, responsável pela guarda pessoal de Getúlio Vargas, mas com a extinção dessa polícia com a criação do Estado da Guanabara em 1960, passou com outros, como Detetive, a integrar a Polícia Civil do Novo Estado que por meio do Secretário de Segurança Pública Luís França passou a fazer parte dos “doze homens de ouro” da polícia carioca com o objetivo de “limpar a cidade”. Com a morte do Detetive Milton Le Cocq pelo famoso bandido Cara de Cavalo, criaram a Escuderia do Detetive Le Cocq que era simbolizada por uma caveira com dois ossos da tíbia cruzados por baixo, e a sigla E.M. que, na verdade, simbolizava Esquadrão Motorizado que outrora Sivuca integrou quando da Polícia Especial. Reza a lenda que o bandido Cara de Cavalo foi morto à época (década de 60) com mais de 50 tiros, tendo entre os seus executores os policiais Sivuca e Luís Mariano.[1][2]

Em 1990, recebeu o título de cidadão do Estado do Rio de Janeiro; em 1992, assumiu a Corregedoria da Polícia. Durante os anos 90, foi diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) da Polícia Civil. Fora da Polícia, foi membro da Portuguesa Carioca e treinador do São Cristóvão e do Botafogo, o que deu ao alvinegro carioca o apelido de "Time do Camburão", por ter à frente de seu Departamento Técnico dois delegados de polícia: Luiz Mariano, como técnico, e Hélio Vígio, como preparador físico.[1][3][4][2]

No ano de 2000, Luiz Mariano morreu aos sessenta e um anos no Rio de Janeiro.[1][6]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f Luiz Mariano dos Santos
  2. a b c d Você sabe o que é Scuderie Detetive Le Cocq?
  3. a b «Setenta anos de praia». Placar. 17 de fevereiro de 2020. Consultado em 28 de abril de 2023 
  4. a b «O camburão». Tribuna do Norte. 15 de setembro de 2019. Consultado em 28 de abril de 2023 
  5. Leitão, Alexandre (16 de julho de 2014). «A Scuderie Le Coq». Revista da Biblioteca Nacional. Consultado em 3 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 31 de agosto de 2016 
  6. «Le Cocq vive "fim melancólico" no Rio». Folha de São Paulo. 28 de maio de 2006. Consultado em 28 de abril de 2023