Luiz do Gote

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Luiz Antônio de Carvalho
Luiz do Gote
Luiz Antônio de Carvalho
12º Prefeito de Porangatu
Período 1º de janeiro de 1993 a 1º de janeiro de 1997
Vice-prefeito Alair Bueno da Cunha
Antecessor(a) Jarbas Macedo Cunha
Sucessor(a) Júlio Sérgio de Melo
8.º Prefeito de Porangatu
Período 15 de março de 1973 a 15 de março de 1977
Vice-prefeito Trajano Machado Gontijo Filho
Antecessor(a) João Gonçalves dos Reis
Sucessor(a) Trajano Machado Gontijo Filho
2.º Presidente municipal da ARENA de Porangatu
Período 1972 a 20 de dezembro de 1979
Antecessor(a) Waldemar Lopes do Amaral Brito
Sucessor(a) Partido extinto, sucedido pelo Partido Democrático Social.[1]
Dados pessoais
Nascimento julho de 1941
São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, Brasil
Morte 17 de janeiro de 2015 (73 anos)
São Paulo, São Paulo, Brasil
Progenitores Mãe: Gertrudes Neto de Carvalho
Pai: Domingos de Carvalho Gote
Primeira-dama Sônia Dias de Carvalho
Cônjuge Sônia Dias de Carvalho (1969-2015)
Partido ARENA(1972-1982)
PDS (1982-1993)
MDB (1993-2015)
Profissão Empresário e agropecuarista

Luiz Antônio de Carvalho (São Sebastião do Paraíso, julho de 1941- São Paulo, janeiro de 2015) foi um político e pecuarista brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro que serviu como 8º e 12º prefeito de Porangatu. Era popularmente conhecido como Luiz do Gote (seu pai era Domingos de Carvalho Gote) e foi responsável por fundações de clubes e associações no município, como o Rotary Clube, a Associação Comercial e o Sindicato Rural.

Nas suas gestões, asfaltou várias ruas, criou o Departamento Telefônico Municipal, a escola do 2º Grau (hoje Colégio Estadual Stellanis Kopanakis Pacheco), iniciou o serviço da Saneago no munícipio, construiu o Estádio Diolino Franco de Souza e construiu 15 escolas na zona rural. Devido sua filiação à Aliança Renovadora Nacional, além da presidência municipal do partido, na primeira gestão, ele foi considerado autoritário e rígido e durante o mandato de seu sucessor, Trajano Machado Gontijo Filho, atuou como uma eminência parda. Ele morreu no hospital Albert Einstein de São Paulo, de infarto depois de um AVC.[2][3][4][5][6]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Foto do túmulo dos pais de Luiz Antônio de Carvalho.

Luiz Antônio nasceu no distrito de Termópolis, pertencente à cidade São Sebastião do Paraíso em julho de 1941. Ele empreendeu no ramo agropecuário, logo após se mudar para Porangatu no ano de 1968. Um ano depois, ele se casou com Sônia Dias.[2][3][5]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

7º prefeito eleito de Porangatu[editar | editar código-fonte]

Operação da Polícia Militar de Goiás, Mesopotâmia, os policiais passam por Porangatu na Velha Matriz, Igreja Nossa Senhora da Piedade, durante o governo Luiz do Gote.[7]

Em 1972, Luiz foi eleito prefeito municipal de Porangatu pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), mais tarde, Partido Democrático Social, ao lado de Trajano Machado Gontijo Filho, seu vice-prefeito.[4][8]Devido essa ligação com o partido pró-Ditadura Militar, ele foi considerado como autoritário. Sua gestão contribuiu na infraestrutura da cidade, especialmente nos asfaltos. Seu primeiro mandato foi encerrado em 1977, quando esse transferiu o cargo para o seu vice Trajano Machado Gontijo Filho.[2][4]

11º prefeito eleito de Porangatu[editar | editar código-fonte]

Ele foi eleito para cumprir um segundo mandato em 1992, sucedendo Jarbas Macedo Cunha. Luiz do Gote foi eleito pelo PDS. Sua segunda gestão foi marcada por construções de escolas na zona rural (15 no total), pela construção do ginásio Diolino Franco de Souza, pela instalação da Saneago no munícipio, criou por lei e edificou a Biblioteca Municipal e criou o Departamento Telefônico da cidade. Seu mandato se encerrou em 1997 e transmitiu o cargo para Júlio Sérgio de Melo.[2][3][9]

Morte[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2015, Luiz Antônio de Carvalho foi internado no Hospital Albert Einstein em São Paulo, para ser submetido a um procedimento cirúrgico de edema crânio-cerebral. No entanto, no dia 17 , por volta das 1h30 da manhã, ele sofreu um Acidente vascular cerebral (AVC), seguido por infarto, o que ocasionou sua morte. Luiz do Gote foi velado no Salão de Evento do Sindicato Rural de Porangatu, e foi sepultado no Cemitério Municipal Divino Pai Eterno, em um funeral de Estado.[2][3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Portal da Câmara dos Deputados». www2.camara.leg.br. Consultado em 24 de outubro de 2023 
  2. a b c d e GOMES, Pedro (17 de janeiro de 2015). «Predefinição: Morre Luiz do Gote, ex-prefeito de Porangatu». Jornal Diário do Norte. Consultado em 30 de abril de 2023. Cópia arquivada em 30 de abril de 2023 
  3. a b c d BELÉM, Euler de França (17 de janeiro de 2015). «Predefinição: Morre em São Paulo o ex-prefeito de Porangatu Luiz do Gote- Jornal Opção». Jornal Opção. Consultado em 30 de abril de 2023. Cópia arquivada em 30 de abril de 2023 
  4. a b c REIS, João Gonçalves dos (2017). Descoberto da Piedade. Goiânia: Cânone. p. 143. ISBN 978-85-8058-088-4 
  5. a b GOMES, Pedro (13 de março de 2016). «Predefinição: Ex-primeiras-damas e atual são homenaeadas». Jornal Diário do Norte. Consultado em 30 de abril de 2023. Cópia arquivada em 30 de abril de 2023 
  6. GOIANINHO, Euclides de Souza (1999). Memórias e Tradições: Registro do Pioneirismo, das Artes e das Manifestações folclóricas de Porangatu Goiás. Porangatu: Valadares. p. 42 
  7. Lima, Wesley (21 de abril de 2020). «Trombas e Formoso: uma referência de resistência camponesa». MST. Consultado em 7 de novembro de 2023 
  8. «Eleição municipal de Porangatu em 1972» (PDF). Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. p. 9. Consultado em 2 de setembro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 2 de setembro de 2023 
  9. «Eleição municipal de Porangatu 1992» (PDF). Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. Consultado em 22 de maio de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 22 de maio de 2023