Língua arabela
Arabela Chiripuno / Tapweyokwaka | ||
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Falado(a) em: | Peru | |
Região: | Amazônia Peruana | |
Total de falantes: | < 100 (2004) | |
Família: | Zaparoana Arabela-Záparo-Andoa Arabela Arabela | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | arl
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A língua arabela ou chiripuno (Tapweyokwaka autodenominação de seus falantes) é a língua com maior quantidade de falantes da família linguística Zaparoana. O nome arabela se origina da região do rio onde vivem seus falantes. A etnia Artabela foi contatada pela primeira vez em 1948. Conforme Gordon [2005], a língua está em perigo de extinção, pois mesmo com um número de falantes suficientes para considerá-la como língua viva, muitos dos adultos a entendem mas não falam e as segundas línguas, o Quíchua e o Espanhol são preponderantes dentro da et5nia. O grupo Arabela tem algo entre 300 pessoas e os falantes seriam cerca de metade disso.
Distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]O Arabela é falado na Amazonas Peruana, região Loreto, Maynas (província), distrito Nap. A quebrada Arabelas é um afluente do rio Curaray, que ppr sua vez deságua no rio Napo nas proximidades da fronteira Equador-Peru. Os principais assentamentos Arabelos são as comunidades Buena Vista y Flor de Coco (204 e 90 habitantes, respectivamente, conforme dados INEI (1993)).
Número de falantes
[editar | editar código-fonte]A quantidade de falantes é motivo de discussões entre especialistas. Estima-se em 150 (cifra para qual coincidem Wise [1999] e Solís [1987]), ou entre um mínimo de 50 (Gordon [2005]) e um máximo de 300 (INEI [1993]), embora esses últimos não diferenciam entre grupo étnico e falantes.
Escrita
[editar | editar código-fonte]A língua Arabela utiliza na sua escrita o alfabeto latino com todas suas 5 vogais; O inventário fonético é pobre, entre as consoantes não existem as letras b, d, f, g, j, k, l, v, x, z, mas apresentam-se qu, sh e o apóstrofo (‘).
Fonología
[editar | editar código-fonte]As consoantes - fonemas consonânticos do arabela – indicam-se os principais alofones de cada fonema.:
labial | br>alveolar | alveo- palatal |
velar | glotal | |
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Oclusiva | p | t [t, tː] | k [k, x, g, ɣ,kː] | ||
Fricativa | s | ʃ [ʃ, ʃː] | h | ||
nasal | m | n [n,nː,nːd] | |||
Aproximante | w [w,w̃] | ɾ [ɾ,r,ɾː,rː] | j [j,j̃] |
As cinco vogais
anterior | central | posterior | |
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fechadas | i | ɨ | u [u,ʊ] |
médias | e [e,ɪ] | ||
abertas | a [a,æ,ɛ,ɔ,ə] |
Amostra de texto
[editar | editar código-fonte]Pámeere ííñújiri meíjcyame tsá múhójísí pañé ícubáhrádú meíjcyáítyuróne. Pámeere tsahdúré imí meíjcyame mewájyújcatsíñe mépíáábójcatsíiyá tsaatéké éhdííválletúmé éhne múu mépañétúéné nahbémuma meíjcyadu.
Português
Todos seres humanos nascem livres e são iguais em dignidade e direitos. São providos de razão e consciência e devem agor uns em relações aos outros num espírito de fraternidade. (Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos).
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Fabre, Alain. Diccionario etnolingüístico y guía bibliográfica de los pueblos indígenas sudamericanos. Tampere: Tamperen Teknillinen Ylliopisto, 2005 (en elaboración -- versión en línea en https://web.archive.org/web/20110720194704/http://butler.cc.tut.fi/~fabre/BookInternetVersio/)
- INEI. Perú: I Censo de Comunidades Indígenas de la Amazonía (información preliminar). Lima: Dirección Nacional de Estadísticas Regionales y Locales, 1993.
- Gordon, Raymond G., Jr. (ed.). Ethnologue: Languages of the World, Fifteenth edition. Dallas, Tex.: SIL International, 2005. Versión en línea: http://www.ethnologue.com/.
- Rich, Roland. Diccionario Arabela-Castellano. SLP 49. Lima: ILV, 1999.
- Solís Fonseca, Gustavo. «Perú: multilingüismo y extinción de lenguas». América Indígena 47/4. México: 1987.
- Wise, Mary Ruth. «Small language families and isolates in Peru». En: R.M.W. Dixon & Alexandra Y. Aikhenvald (eds.), The Amazonian languages: 307-340. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.