Mário da Rocha

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Mário da Rocha
Nascimento 19 de junho de 1931
Vagos
Morte 26 de dezembro de 2014 (83 anos)
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação Escritor, Professor

Mário da Rocha (Vagos, 19 de Junho de 1931 - 27 de Dezembro de 2014) foi um escritor, jornalista e professor português.

Nascido na vila de Vagos, estudou no Liceu de Aveiro e na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em 1954.

Publicou o primeiro livro, a colectânea de poemas Sinfonia Incompleta, em 1955. Ainda nos anos 50 do século XX colabora em diversos órgãos da imprensa, nomeadamente no jornal Litoral, de Aveiro, e no respectivo suplemento cultural, Companha - que dará título ao semanário que Mário da Rocha virá a fundar e dirigir, na década de 70.

Professor do ensino secundário, manteve uma intensa actividade intelectual e artística, participando na fundação do Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (CETA) e na criação da Secção de Artes Plásticas do Clube dos Galitos.

Dirigiu o suplemento juvenil Vae Victis, publicado com o semanário Litoral (de onde nasceu a ideia da criação do CETA) e, em 1969, participou no «diálogo com os católicos» proposto por Mário Sacramento, de que resultaria o livro Frátria - Diálogo com os católicos (ou talvez não), considerado um marco na discussão intelectual entre cristãos e marxistas em Portugal.

Ainda em 1969 torna-se crítico literário no Diário de Lisboa. Organizou e dirigiu um programa semanal radiofónico de crítica de espectáculos intitulado de "Ribalta na Praça".

Foi fundador do Externato de São João, em Vagos, participou na organização do I Festival de Cinema Amador de Aveiro, e dirigiu, com Jaime Borges, a primeira galeria de arte de Aveiro.

Em 1978 fundou o semanário Companha, que se publicou em Aveiro durante cerca de um ano. Colaborou com diversos outros órgãos de Imprensa, como o Comércio do Porto.

Faleceu em 27 de Dezembro de 2014, no Silveiro - Oiã - O. do Bairro, após vários anos de doença incapacitante, deixando viúva a sua eterna esposa Dr.ª Fernanda Graça (de quem não teve filhos), que sempre lhe prestou todo o carinho, a quem doou uma grande e valiosa biblioteca com milhares de livros.

Principais obras[editar | editar código-fonte]

  • Sinfonia Incompleta (poemas), 1955
  • Frátria (em co-autoria com Mário Sacramento), 1969;
  • Tempo de Mudança (ensaios), 1978
  • A Falência do Cristianismo Burguês (ensaios), 1984;
  • Razão Secreta de uma Promoção (depoimento), 1985.
  • Igreja, Povo de Deus. Mas que Povo, 1990.

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