Mangue-branco: diferenças entre revisões
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Revisão das 14h22min de 8 de junho de 2011
Mangue-branco | |
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Laguncularia racemosa, em Bragança, Pará | |
Classificação científica | |
Reino: | |
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Classe: | |
Ordem: | |
Família: | |
Gênero: | |
Espécies: | L. racemosa
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Nome binomial | |
Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. 1807
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Sinónimos | |
Conocarpus racemosa L. |
O mangue-branco (Laguncularia racemosa) é uma árvore pioneira nativa e típica do manguezal brasileiro, encontrada no interior do mangue e na transição para a floresta de restinga.
Características
A árvore chega aos 18 m de altura, seu tronco é áspero e fissurado.
As raízes têm geotropismo negativo e portam penumatóforos, para oxigenar os tecidos no solo alagado. Apresentam lenticelas, que também permitem a troca de gases entre a planta e o meio externo.
O pecíolo de suas folhas é vermelho e seu florescimento ocorre entre janeiro e fevereiro. Os frutos são drupas vermelho-marrom, e as sementes são viáveis somente por 30 dias.
Tolera altas taxas de salinidade, devido à presença de estruturas especializadas em eliminar o sal absorvido pela planta, localizadas nos pecíolos, chamadas de glândulas de sal. O fato do mangue-branco existir em costas de baixa salinidade se deve ao fato de competir mais eficientemente em áreas de reduzido teor de sal.
A dispersão das sementes é por autocoria.
Ocorrência
Nos mangues da costa oeste africana (do Senegal até Camarões), no Caribe e na costa atlântica americana da Flórida até o sul do Brasil, na costa americana banhada pelo Pacífico entre México e Peru, incluíndo as Ilhas Galápagos.
Em São Paulo ocorre nos mangues de todo o litoral, sul e norte, e está ameaçada devido à destruição destes.
Usos
Adstringente e tônica, é usada na medicina popular contra disenteria, afta, febre e caspa. Com alto teor de tanino, tem propriedades anti-tumorais.[1]
Referências
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Fontes
- Souza, Vinicius Castro e Lorenzi, Harri: Botânica sistemática - guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Instituto Plantarum, Nova Odessa SP, 2005. ISBN 85-86714-21-6
- Smithsonian Marine Station at Fort Pierce
- Instituto de Botânica de São Paulo: lista de espécies da flora ameaçadas