Manoel Pio Corrêa: diferenças entre revisões
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O diplomata e o adido militar, arquitetaram uma rede de contatos efetuados em seguidas viagens pelo país que incluía políticos, militares, juízes, delegados de polícia, fazendeiros, comerciantes. O Uruguai acabou servindo de experiência piloto para a criação do Ciex. |
O diplomata e o adido militar, arquitetaram uma rede de contatos efetuados em seguidas viagens pelo país que incluía políticos, militares, juízes, delegados de polícia, fazendeiros, comerciantes. O Uruguai acabou servindo de experiência piloto para a criação do Ciex. |
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Na verdade, foi um grande colaborador da ditadura, contribuiu assim para aquele regime que torturou e matou tantos cidadãos brasileiros. Foi sepultado quase no anonimato, ao passo que o grande presidente Jango, um dia antes, era novamente sepultado, com honras militares, em sua cidade natal; |
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== Colaboração com a Central de Inteligência Americana == |
== Colaboração com a Central de Inteligência Americana == |
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Revisão das 12h35min de 30 de dezembro de 2013
Manoel Pio Corrêa foi diplomata brasileiro que atua como embaixador no Uruguai e na Argentina durante os anos da ditadura. [1] que servia no Uruguai quando em 1966 idealizou e promoveu a criação no Itamaraty o Centro de Informações do Exterior, Ciex do Itamaraty. Não confundir com o homônimo Ciex, Serviço Secreto do Exército) .[2]
A principal tarefa do Centro de Informações do Exterior era monitorar as ações de brasileiros no Exterior, entre eles o presidente deposto no golpe João Goulart e os ex-governadores Leonel Brizola e Miguel Arraes.
Embaixador no Uruguai
Depois do golpe miltar, o presidente Castello Branco nomeou Pio Corrêa como embaixador em Montevidéu. Na companhia do coronel Câmara Senna como adido militar, Pio Corrêa dedicou-se a neutralizar articulações de combate a ditadura.
O diplomata e o adido militar, arquitetaram uma rede de contatos efetuados em seguidas viagens pelo país que incluía políticos, militares, juízes, delegados de polícia, fazendeiros, comerciantes. O Uruguai acabou servindo de experiência piloto para a criação do Ciex.
Na verdade, foi um grande colaborador da ditadura, contribuiu assim para aquele regime que torturou e matou tantos cidadãos brasileiros. Foi sepultado quase no anonimato, ao passo que o grande presidente Jango, um dia antes, era novamente sepultado, com honras militares, em sua cidade natal;
Colaboração com a Central de Inteligência Americana
Em seu livro de memórias, Por dentro da Companhia, o ex-agente da CIA Philip Agee revela que Pio Corrêa era , além de diplomata brasileiro, um agente da CIA.[3]
“A CIA sempre teve entre seus colaboradores diplomatas, militares, estudantes, jornalistas, professores, enfim, gente de todas as profissões”, afirma Moniz Bandeira.
Bibliografia
(Em Ingles)
- Agee, Philip (1975). Inside the Company: CIA Diary. [S.l.]: Penguin. ISBN 0-14-004007-2
Ligações externas
- «Killing Hope». , livro em Ingles de William Blum sobre as intervençoes dos Estados Unidos em outros países, incluindo o Uruguai
- «Documentos da participação americana no Golpe de Estado no Brasil em 1964». - Audio, National Security Archive
- «Article on Clarin journal» (em espanhol)
Ver também
Referências
- ↑ "O pai do serviço secreto do Itamaraty ., Correio Braziliense, 23 de setembro, 2007 ]
- ↑ "Os EUA no golpe de 64 - Documentos americanos revelam que a CIA apoiou as Marchas com Deus pela Liberdade e estava em sintonia com golpistas, ISTOÉ, 8 de agosto, 2007 ]
- ↑ Agee, Philip (1975). Inside The Company: CIA Diary. [S.l.: s.n.] ISBN 0-14-004007-2 Parâmetro desconhecido
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