Manto tupinambá

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Manto em Bruxelas
Manto tupinambá

O manto tupinambá ou açoiaba tupinambá é uma vestimenta sagrada, utilizada em rituais e composta por penas de aves nativas.[1] Só restam 11 mantos confeccionados no período colonial brasileiro, feitos de penas vermelhas de guará e fibra vegetal e todos eles se encontram em museus de países europeus.[2]

Como chegaram à Europa?[editar | editar código-fonte]

A maioria dos mantos chegou ao continente europeu através de saques, relações diplomáticas ou comércio com os Tupinambá durante o período colonial, sendo tratados como objetos exóticos e de coleção.[2]

O manto na atualidade[editar | editar código-fonte]

Existem apenas sete mantos Tupinambá no mundo (nenhum deles no Brasil) e todos estão em museus europeus. Por ocasião da Mostra do Redescobrimento, Brasil 500 Anos, realizada no Parque Ibirapuera, em São Paulo, no ano 2000, um desses mantos foi trazido do museu de Copenhagen, (Dinamarca), para ser exposto naquela oportunidade.[3]

Retorno ao Brasil[editar | editar código-fonte]

Após anos de negociação o Brasil irá reaver um de seus mantos, se trata do manto mais bem conservado que se tem notícia, que está na Dinamarca desde pelo menos 1699 e hoje compõe o acervo do Museu Nacional da Dinamarca. A promessa é que ele retorne ao Brasil no início de 2024, e ficará exposto no Museu Nacional no Rio de Janeiro.[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «O Manto Tupinambá – Espaço do Conhecimento UFMG». www.ufmg.br. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  2. a b c «Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional». G1. 28 de junho de 2023. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  3. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE: produções didático-pedagógicas, 2013. [S.l.]: Seed/Pr. 11 de março de 2016. p. 38