Marcelo Marcus Fonseca

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Marcelo Marcus Fonseca é um ator, escritor, dramaturgo e diretor de teatro brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira como ator na década de 1980 e despontou na cena teatral paulista como diretor na década de 1990 com o espetáculo “Baal - O Mito da Carne” (1996 -1997). Entre outras, assinou a direção de "Um Povo Omitido", "Rebelião - O Coro de Todos os Santos" (2018)[1], "O Santo Dialético" (2016), "A Gente Submersa" (2017), "O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica" (2014), "Pano de Boca" (2015), peça de Fauzi Arap, onde também assumiu a cenografia refazendo o cenário idealizado por Flávio Império, "São Paulo Surrealista" (2012), "Joana d'Arc - A Virgem de Orleans" (2010), "Na Selva das Cidades" (2009), de Bertolt Brecht, "La Ronde" (2008), de Arthur Schnitzler, “A Filosofia na Alcova” (1999) de Sade, “O Balcão” (1997), versão da peça de Jean Genet para os anos 90, “Beatriz Cenci” (2000), de Antonin Artaud, “A Boa Alma de Setsuan” (2005), de Bertolt Brecht, “Todos os Homens Notáveis”(2006), tendo atuado na maioria deles.

É autor dos textos "Águas Queimam na Encruzilhada", "Rebelião - O Coro de Todos os Santos“, "A Gente Submersa", "O Santo Dialético", "O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica", "São Paulo Surrealista", "São Paulo Surrealista 2: A Poesia Feita Espuma", Odile” e “Todos os Homens Notáveis”.

É poeta e sambista, atividade que mantém paralelamente com parceiros da periferia de São Paulo, sendo responsável por uma vasta pesquisa de resgate de sambas pouco conhecidos do grande público. É fundador do grupo Teatro do Incêndio, o qual dirige desde 1996 e que tem sua sede própria na rua Treze de Maio, 48, no Bixiga.

Tem dois livros lançados pela editora Kazuá, 'Da Terra O Paraíso' (2012) , prosa poética a moda dos surrealistas, e 'De Dionísio Para Koré' (2013) [2], poemas temáticos sobre o mito de Baco e Perséfone.

TEATRO

2022- "Águas Queimam na Encruzilhada", Texto, direção geral e atuação.

2020-2021 - Recolhimento de Pândemia

2018 - "Um Povo Omitido", texto, direção, atuação.

2018 - "Rebelião - O Coro de Todos os Santos", texto, direção e atuação.

2017 - "A Gente Submersa", texto e direção geral.

2016 - "O Santo Dialético", texto e direção geral.

2015 - "Pano de Boca", de Fauzi Arap. Direção geral;

"De Dioníso Para Koré", texto e direção geral.

2014 - “O PornoSamba e a Bossa Nova Metafísica”, texto e direção geral.

2013-2014 -  “São Paulo Surrealista”, roteiro e direção geral.

2013 - “A Baby Sitter”, de Rene de Obaldia. Direção geral.

“Baal – o Mito da Carne”, adaptação da obra de Bertolt Brecht, direção geral.

“Fim de Curso”, de Rene de Obaldia. Direção geral.

2012 - “A Serpente”, de Nelson Rodrigues. Direção: Eloisa Vitz.

“São Paulo Surrealista”, roteiro e direção geral.

“São Paulo Surrealista 2: A poesia Feita Espuma”, roteiro e direção geral.

2011 - “Joana d’Arc – A Virgem de Orleans”, de Schiller. Direção geral.

2010 -  “Lição de Botânica”, de Machado de Assis. Direção geral.

2009 - “Na Selva das Cidades”, de Bertolt Brecht. Direção geral.

“A Capital Federal”, de Arthur Azevedo. Direção geral.

2008 - “La Ronde”, de Arthur Schnitzler. Direção Geral.

2006 - “Todos os Homens Notáveis”, texto e direção geral.

“Timão de Atenas”, de Shakespeare – direção Elcio Nogueira Seixas.

2005 - “A Boa Alma de Setsuan”, de Bertolt Brecht. Direção Geral.

2003 - "Odile", texto e direção geral.

"Eduardo II", de Eduardo Ruiz. Direção Geral.

2002 - "Dores de Amores II e III". Texto Leo Lama. Direção: Leo Lama.

2001 - "Anjos de Guarda", de Zeno Wilde. Direção Geral.

2000 - “Beatriz Cenci”, de Antonin Artaud. Direção Geral.

1999 - “Salve o Prazer – Assis Valente”, evento promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, com Pascoal da Conceição, Cida Moreira, Renato Borghi, Luís Damasceno, Marat Descartes, Bocato e outros. Direção Geral.

“Exercício Aeróbico para Padre e Banda – Opus 1999”, de Sade.

Direção geral. “A Filosofia na Alcova", de Sade. Direção geral.

1998 - Evento “Chá com Sade”, evento reunindo José Celso Martinez Correa, Jorge Mautner, Iacov Hillel para discussões e leituras sobre a obra do Marquês de Sade. Leitura Pública da obra “Filosofia na Alcova” – direção geral.

“Brecht 100 Anos”. Sesc Vila Mariana e outras 10 unidades do Sesc do Interior de São Paulo - Espetáculo “Baal - O Mito da Carne”. Direção geral.

1997 - Evento “O Balcão”. Primeira Versão. Com: Zé Celso Martinez Correa, Renato Borghi, Jairo Mattos e outros.

“O Balcão”, de Jean Genet . Direção geral. TBC.

1996 -  “Baal - O Mito da Carne” - de Bertolt Brecht. Direção Geral.

1994 -  “Os Olhos Cor de Mel de James Dean", de Zeno Wilde. Direção Geral.

1993 - “Exagerei no Rímel”, de Zeno Wilde. Direção Geral.

1992 - “Os Poetas Voadores". Direção Leo Lama.

1991 - “Sabe Quem Dançou?”, de Zeno Wilde. Direção: Barbara Bruno.

1990 -  “Os Mocorongos”. Texto Leo Lama. Direção: leo Lama.

1989 - “Quem Te Fez Saber Que Estavas Nu?”. Direção: Antonio do Valle.

1987 - “Anjos de Guarda", texto: Zeno Wilde. Direção Zeno Wilde.

TELEVISÃO E CINEMA

2004 - “Bom dia, eternidade” de Rogério Moura para Cinema. Ator, sambista e consultor musical. Com: Zezé Motta, Antônio Pitanga, João Acaiabe, José Vasconcelos e outros.

2007 - “Quando as máquinas param”, texto de Plínio Marcos na TV Cultura. Direção: Marco Antonio Braz.

CENÁRIOS

2015 - "Pano de Boca, de Fauzi Arap (sobre desenho de Flávio Império)

2009 “Na Selva das Cidades”, de Bertolt Brecht.

2008 “La Ronde”, de Arthur Schnitzler.

2006 “Todos os Homens Notáveis”.

2003 "Odile”. "Eduardo II", de Eduardo Ruiz.

1999 “Exercício Aeróbico para Padre e Banda – Opus 1999”, de Sade. “A Filosofia na Alcova", de Sade. Em parceria com Cibele Forjaz.

1997 “O Balcão”, de Jean Genet

1994 “Os Olhos Cor de Mel de James Dean", de Zeno Wilde. Em parceria com Leonardo Medeiros.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • 'Da Terra O Paraíso' (2012) - ISBN: 978-85-66179-22-4
  • 'De Dionísio Para Koré' (2013) - ISBN: 8566179382

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

https://vejasp.abril.com.br/blog/dirceu-alves-jr/teatro-do-incendio-sede-bixiga-pecas-marcelo-fonseca/

https://bomdia.eu/marcelo-marcus-fonseca-o-teatro-das-perdas-e-dos-medos-de-nosso-tempo/

https://guia.folha.uol.com.br/teatro/2022/07/bexiga-vai-vai-boemia-e-carnaval-se-encontram-na-peca-aguas-queimam-na-encruzilhada.shtml

https://vejasp.abril.com.br/coluna/na-plateia/aguas-queimam-na-encruzilhada-teatro-do-incendio/

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