Marcus Gheeraerts, o Jovem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marcus Gheeraerts, o Jovem
Marcus Gheeraerts, o Jovem
Engraving de Wenceslas Hollar, 1644, d'un autoretrat de Marcus Gheeraerts el Jove, 1627 (ara perdut).
Nascimento 1561
Bruges (Países Baixos dos Habsburgo)
Morte 19 de janeiro de 1636 (74–75 anos)
Londres (Reino da Inglaterra)
Cidadania Países Baixos dos Habsburgo
Progenitores
Ocupação pintor, gravurista, artista visual
Obras destacadas Man in Classical Dress, possibly Philip Herbert, 4th Earl of Pembroke, Queen Elizabeth I ('The Ditchley portrait')
Retrato de uma Senhora
Retrato de Isabel I de Inglaterra
Captain Thomas Lee

Marcus Gheeraerts, o Jovem (Bruges, 1561 ou 156219 de Janeiro de 1636) foi um pintor flamengo e artista da corte Tudor, radicado no Reino Unido desde 1568 até à sua morte.

Seu pai, Marcus Gheeraerts, o Velho, um pintor e gravurista de que apenas algumas obras são conhecidas, despertou-lhe o interesse pela pintura. Provavelmente também terá sido pupilo de Lucas de Heere, no atelier do qual produziu o seu primeiro retrato conhecido, em 1593. Nesta data, no entanto, já era seu patrono o pajem real Sir Henry Lee.

Em 1590 casou-se com Magdalena, a irmã do pintor John de Critz, com quem teve seis filhos, embora só dois sobrevivessem. Gheeraerts foi o mais distinto retratista da década de 1590, assim como aquele que esteve mais em voga na Inglaterra, e continuou a sê-lo após a morte de Isabel I de Inglaterra, ao tornar-se o pintor favorito do rei Jaime I e da sua esposa, Ana da Dinamarca. Recebeu a naturalização em 1618 e continuou na sua posição de real retratista no mesmo ano. Durante a segunda metade da década de 1610, no entanto, a sua posição começou a declinar-se, em resultado da competição com uma nova geração de pintores emigrantes. Nos últimos vinte anos de vida sustentou-se principalmente através de encomendas da baixa-burguesia e de alguns académicos. Gheeraerts foi membro da Corte da Worshipful Company of Painter-Stainers na década de 1620, onde teve um aprendiz Ferdinando Clifton.

Para a posteridade ficaram retratos como o da Isabel I de Inglaterra ou a sátira anticatólica de Grupo de Líderes Protestantes.

Ver Também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Collins Baker, C. H. Lely and the Stuart Portrait Painters. 2 vols. Londres, 1912, 1:21-35.
  • Hayes, John. British Paintings of the Sixteenth through Nineteenth Centuries. The Collections of the National Gallery of Art Systematic Catalogue. Washington, D.C., 1992: 111.
  • Millar, Sir Oliver. "Marcus Gheeraerts the Younger: A Sequel through Inscriptions." The Burlington Magazine 105 (1963): 533-541.
  • Poole, Mrs. Reginald Lane. "Marcus Gheeraerts, Father and Son, Painters." The Walpole Society 3 (1914): 1-8.
  • Strong, Sir Roy. "Elizabethan Painting: An Approach through Inscriptions. III. Marcus Gheeraerts the Younger." The Burlington Magazine 105 (1963): 149-157.
  • Strong, Sir Roy. The English Icon: Elizabethan and Jacobean Portraiture. Londres e Nova Iorque, 1969: 21-24, 269-304.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Marcus Gheeraerts, o Jovem