Medeiros (apelido)
Medeiros é um sobrenome de origem portuguesa, com ramificações em: Brasil, Portugal, Espanha, Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde, e Estados Unidos.[1]
Origem[editar | editar código-fonte]
O Rei D. Diniz (1279-1325) casou-se com Isabel de Aragão, que era proveniente dessa família.[2][3] Segundo a hipótese do progenitor da família ter sido Martim Sanches das Medas, que ajudou a expulsar os Árabes da região em 1245, a história é sustentada pelas escrituras do Conde Pedro Afonso de Barcelos, filho bastardo do Rei D. Diniz que viveu nessas épocas, que disse que o Martim Sanches das Medas era dessa família,[4]e encontra-se também a mesma informação no livro Pedatura Lusitana feito por Cristóvão Alão de Morais que é uma das obras de referência da genealogia portuguesa.[5]
Atualmente, é uma família real da Monarquia nos Açores.
Pessoas[editar | editar código-fonte]
Segue uma lista de alguns membros ilustres dessa família:
- Noel Rosa (compositor)
- Cícero de Medeiros (jornalista açoriano)
- Maria de Medeiros (atriz, cineasta e cantora portuguesa)
- Paulo Ricardo (cantor)
- Jorge Fernando (diretor da Globo)
- Medeiros e Albuquerque (compôs o Hino da Proclamação da República e é fundador da Cadeira Número 1 da Academia Brasileira de Letras que apadrinhou Machado de Assis)
- Borges de Medeiros (revolucionário gaúcho que iniciou a 1ª República)
- Martha Medeiros (romancista)
- Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo (industrial, auditor fiscal, político brasileiro, tendo sido prefeito de Manaus e a seguir governador do Amazonas por três vezes.
- Lea T (estilista e modelo)
A Arma[editar | editar código-fonte]
O brasão de armas dos Medeiros, que foi usado pelos príncipes e baronetes, possui as seguintes características: escudo todo de vermelho com cinco cabeças de águia de ouro (amarelo). Nome: Madeira. Timbre: águia nascente, de vermelho, armada de oiro. Alguns autores dizem que o timbre é uma águia inteira e não nascente. Cartas de brasão em: 1543,1571,1733,1756,1761,1788,1790 e 1796. [1]
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
O sobrenome Medeiros não possui muitas variantes conhecidas. Embora tenha se espalhado por vários lugares, ele permaneceu geralmente como é disseminado hoje em dia, com a possível apócope do "s", tornando-o "Medeiro". Desse modo, a grafia é basicamente comum para os descendentes dessa família. [2]
Fontes[editar | editar código-fonte]
- https://web.archive.org/web/20071016182627/http://www.geocities.com/Athens/7452/genealogia.html
- https://web.archive.org/web/20071222085306/http://br.geocities.com/medeiros_derli/genealogia.html
- Livro "Um Ramo dos Medeiros", Autor: Décio Martins de Medeiros; https://clubedeautores.com.br/livro/um-ramo-dos-medeiros
- Crónica de António Melo, Genealogista, Historiador e Investigador; https://ramonobrefamiliamedeirosalgarve.wordpress.com
- Crónica de António Melo, https://web.archive.org/web/20210719164819/https://ramonobrefamiliamedeirosalgarve.wordpress.com/
- http://franciscoguiacm.blogspot.com/2012/03/origem-da-familia-medeiros.html
- https://labor.pt/home/2019/01/31/quem-foi-alao-de-morais/
Referências
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 16 de outubro de 2007. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2007
- ↑ http://www.origemdosobrenome.com/familia-medeiros
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- http://www.webartigos.com/articles/38202/1/FAMILIA-MEDEIROS/pagina1.html#ixzz0rg5uk49d
- Livro "Um Ramo dos Medeiros", Autor: Décio Martins de Medeiros; https://clubedeautores.com.br/livro/um-ramo-dos-medeiros
- Crónica de António Melo, Genealogista, Historiador e Investigador; https://ramonobrefamiliamedeirosalgarve.wordpress.com
- Crónica de António Melo, https://web.archive.org/web/20210719164819/https://ramonobrefamiliamedeirosalgarve.wordpress.com/
- http://franciscoguiacm.blogspot.com/2012/03/origem-da-familia-medeiros.html
- https://labor.pt/home/2019/01/31/quem-foi-alao-de-morais/