Mioma (doença): diferenças entre revisões
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* Intramurais: desenvolvem-se na parede do útero e expandem-se para o interior, aumentando o tamanho do útero. É o tipo mais comum de mioma. Podem causar sangramento menstrual intenso e dores no baixo ventre e na região lombar e/ou sensação de pressão. |
* Intramurais: desenvolvem-se na parede do útero e expandem-se para o interior, aumentando o tamanho do útero. É o tipo mais comum de mioma. Podem causar sangramento menstrual intenso e dores no baixo ventre e na região lombar e/ou sensação de pressão. |
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* Submucosos: estão justamente abaixo do revestimento interno do útero. É o tipo menos comum de mioma mas o que pode causar mais problemas. |
* Submucosos: estão justamente abaixo do revestimento interno do útero. É o tipo menos comum de mioma mas o que pode causar mais problemas. |
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* Pediculados: inicialmente crescem como subserosos e destacam-se parcialmente do útero, ficando a ele ligado apenas por uma pequena porção de tecido chamada de pedículo. Podem ser confundidos na ultra-sonografia com tumores ovarianos. |
* Pediculados: inicialmente crescem como subserosos e destacam-se parcialmente do útero, ficando a ele ligado apenas por uma pequena porção de tecido chamada de pedículo. Podem ser confundidos na ultra-sonografia com tumores ovarianos. e penis. |
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== Tratamento == |
== Tratamento == |
Revisão das 17h40min de 26 de abril de 2011
fevereiro 2008 contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Dezembro de 2009) |
Mioma (doença) | |
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Especialidade | oncologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | D21 |
CID-ICD-O | 8895/3, 8895/0 |
MeSH | D009214 |
Leia o aviso médico |
Mioma é um tumor benigno originado no tecido muscular liso. Existem dois tipos: leiomioma e rabdomioma.
Descrição
Os miomas são tumores benignos, não são cancerosos e a probabilidade de se transformarem nessa doença é extremamente baixa, é de 0, 05 %.
Podem aparecer a partir da puberdade, mas a idade de maior incidência é a quarta década de vida e com uma maior incidência em indivíduos de raça negra.
Normalmente tendem a crescer acentuadamente durante a gravidez, devido ao aumento dos níveis hormonais. Após a gestação, geralmente os miomas retornam ao seu tamanho anterior.De salientar que com a menopausa, tendem a regredir ou mesmo desaparecer, devido à diminuição das hormonas no corpo feminino.
As causas exactas do aparecimento dos miomas ainda não são bem conhecidas, mas acredita-se que haja uma predisposição genética quanto uma maior sensibilidade à estimulação hormonal (principalmente estrogênio) nas mulheres que apresentam miomas.
Os miomas variam em tamanho, em alguns casos podem causar um crescimento acentuado do útero, simulando uma gravidez de até 5 ou 6 meses.
Sintomas
- A maioria dos miomas é assintomática;
- Períodos menstruais prolongados e com fluxo aumentado, sangramentos fora de época, por vezes com coágulos, podendo levar à anemia;
- Aumento da intensidade das cólicas menstruais;
- Sensação de pressão ou desconforto causado pelo tamanho e peso dos miomas que pressionam as estruturas adjacentes;
- Dor durante a relação sexual;
- Pressão no sistema urinário;
- Prisão de ventre e retenção de gases;
- Aumento do volume abdominal que pode ser mal interpretado como sendo ganho progressivo de peso e até mesmo gravidez
A dificuldade para engravidar é frequente em pacientes com miomas uterinos, já que isso pode levar a alterações do órgão. Porém, isso não acontece a todas as doentes.
Diagnóstico
Na maioria das vezes são descobertos em exames de rotina, ou pode ser suspeitado devido ao aumento do tamanho do abdomen, que pode levar a mulher a pensar que apenas engordou um pouco ou até que está grávida. Durante o exame, pode-se palpar uma massa de localização sugestiva de ser uterina. O principal exame utilizado é a ultra-sonografia (exame indolor), que pode demonstrar a presença do mioma e também a sua localização.Os miomas podem se localizar em diversas partes do útero. Existem 4 tipos de mioma, os subserosos, os intramurais, os submucosos e os pediculados.
- Subserosos: aparecem e desenvolvem-se abaixo da camada externa do útero e expandem-se através dela, dando ao útero uma aparência nodular. Normalmente não afectam o fluxo menstrual, mas podem causar dores no baixo ventre, na região lombar e uma sensação de pressão no abdomen.
- Intramurais: desenvolvem-se na parede do útero e expandem-se para o interior, aumentando o tamanho do útero. É o tipo mais comum de mioma. Podem causar sangramento menstrual intenso e dores no baixo ventre e na região lombar e/ou sensação de pressão.
- Submucosos: estão justamente abaixo do revestimento interno do útero. É o tipo menos comum de mioma mas o que pode causar mais problemas.
- Pediculados: inicialmente crescem como subserosos e destacam-se parcialmente do útero, ficando a ele ligado apenas por uma pequena porção de tecido chamada de pedículo. Podem ser confundidos na ultra-sonografia com tumores ovarianos. e penis.
Tratamento
Existem basicamente três tipos de tratamento:
Por medicamentos
É o primeiro passo no tratamento dos miomas. Esses medicamentos têm como objectivo controlar o sangramento, inibir o crescimento dos miomas ou reduzir o seu tamanho.
Os medicamentos mais indicados, quando se deseja a redução do tamanho dos miomas, são os chamados análogos. Criam uma aparente menopausa, reduzindo a liberação de estrogénio pelos ovários. São úteis também para controlar o sangramento.
Por cirurgia
Indica-se nos casos sintomáticos, nos miomas muito grandes, na presença de sinais de degeneração (alterações do tecido do mioma), e nos casos em que o mioma causa infertilidade. Existem a miomectomia e a histerectomia. Na primeira retira-se apenas o mioma, preservando-se o útero, para os casos em que a mulher quer preservar a capacidade de reprodução ou de menstruar (aproximadamente de 30% a 40% das mulheres que desejam engravidar de fato logram o objetivo após uma miomectomia). Na histerectomia retira-se o útero na totalidade. É o tratamento de escolha em mulheres que não querem mais engravidar.
Por embolização
Realiza-se com a colocação de um cateter dentro da artéria uterina que nutre o mioma, seguindo-se da injecção de agentes que levam à formação de êmbolos no interior da artéria, com interrupção do fluxo sanguineo. É considerado um procedimento minimamente invasivo e muito menos traumático que a miomectomia ou histerectomia.
É indicada principalmente quando a paciente deseja manter o útero.
Historicamente existe uma preferência dos médicos em aconselharem a histerectomia (ou miomectomia). A tendência atual, por outro lado, é recomendar a embolização como primeira alternativa. Um fator importante nessa decisão considera a preservação da fertilidade das mulheres submetidas à embolização. Cerca de 36% de pacientes que realizaram embolização, desejando ainda engravidar, o lograram.[1]
Resultados de pesquisas científicas mostram que 9 em 10 mulheres submetidas à embolização têm sucesso na eliminação dos sintomas. A redução do(s) mioma(s) varia caso a caso. De uma forma geral, ocorre uma redução de 50% nos primeiros três meses e pode chegar até uma redução de 90% em um ano.[1]
Referências
- ↑ a b Sítio WebMioma, http://www.webmioma.com.br/pg/embolizacao.html