Natividad Almeda-López

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Natividad Almeda-López
Conhecido(a) por Ser a primeira mulher juíza das Filipinas[1]
Nascimento 8 de setembro de 1892[1]
Morte 22 de janeiro de 1977 (84 anos)[1]
Manila, Filipinas[1]
Cônjuge Domingo López[1]
Filho(a)(s) 3[1]
Ocupação Juíza[1]

Natividad Almeda-López (8 de setembro de 1892Manila, 22 de janeiro de 1977) foi a primeira advogada nas Filipinas,[2] passando no exame de admissão em 1914, e a primeira mulher a defender outra mulher perante um tribunal de justiça. Também foi a primeira juíza do tribunal municipal de Manila.[3][4]

Almeda-López foi descrita como um "farol no movimento feminista."[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ameda-López passou na prova de admissão da ordem dos advogados em 1913, mas, por ser muito jovem, teve que esperar um ano antes de se juntar ao Roll of Attorneys.[4] Quando tinha 26 anos de idade, proferiu um discurso na Assembleia Legislativa das Filipinas defendendo os direitos das mulheres.[4] Em 1919, foi contratada pelo Departamento de Justiça, sendo promovida a procuradora assistente da Procuradoria Geral.[4] Em 1934, o Presidente Manuel Quezon nomeou-a como juíza da cidade na Câmara Municipal de Manila, um cargo que ocupou de forma temporária por três anos.[5]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Quando tinha 30 anos de idade, casou-se com o advogado Domingo López,[4] tendo com ele três filhos: Marita, Lulu e Jake.[6] Durante a Segunda Guerra Mundial, ela e seus três filhos foram evacuados de Manila para Tayabas, a cidade natal de Domingo.[6]

Honrarias[editar | editar código-fonte]

Desde a sua morte, o governo das Filipinas honrou seu legado de várias maneiras. Em 1996, uma rua recebeu seu nome,[7] e ela foi agraciada com três honrarias concedidas pela Presidência do país: a Medalha Presidencial do Mérito por sua liderança no movimento feminista em 1955; em 1966 recebeu o reconhecimento por seu trabalho pelos direitos das mulheres; e em 1968 recebeu novamente a Medalha Presidencial do Mérito.[5]

Referências

  1. a b c d e f g Standard, Manila (6 de setembro de 1992). «Centennial Celebration for first woman justice». Manila Standard 
  2. Olsen, Kristin (1994). Chronology of women's history. [S.l.]: Greenwood. p. 195. ISBN 978-0313288036 
  3. Miguel R. Cornejo, Cornejo's Commonwealth directory of the Philippines, Encyclopedic ed., Manilla (1939)
  4. a b c d e Jimenez-David, Rina (8 de setembro de 2012). «The CJ and the trailblazer». Philippine Daily Inquirer 
  5. a b c Reformina, Ina (28 de outubro de 2012). «Country's first female judge remembered». ABS-CBN 
  6. a b Kintanar, Thelma B.; Aquino, Clemen C.; Arinto, Patricia B.; Camagay, Ma. Luisa T. (2011). Kuwentong Bayan: Noong Panahon Ng Hapon : Everyday Life in a Time of War. [S.l.]: University Of Hawai'i Press. p. 66. ISBN 978-971-542-498-1 
  7. Council, City (18 de julho de 1996). «Republic of the Philippines». Manila Standard