Nistatina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estrutura química de Nistatina
Nistatina
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
20-(4-amino-3,5-dihydroxy-6-methyl-oxan-2-yl) oxy-

4,22,24,28,29,32,34, 36-octahydroxy-2,3,5-trimethyl-26, 38-dioxo-1- oxacyclooctatriaconta-6,8,12,14,16, 18-hexaene-23-carboxylic acid

Identificadores
CAS 1400-61-9
ATC 14960AA02 D01AA01 G01AA01
PubChem 14960
DrugBank APRD01146
Informação química
Fórmula molecular C47H75NO17 
Massa molar 926.09 g/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade 0% em ingestão oral
Metabolismo ?
Meia-vida ?
Excreção ?
Considerações terapêuticas
Administração tópica e oral
DL50 ?

Nistatina é um medicamento antifúngico utilizado para tratamento de lesões suscetíveis a este medicamento.

Mecanismo de ação[editar | editar código-fonte]

Como a anfotericina B e natamicina, a nistatina se associa ao ergosterol, um componente da membrana plasmática fúngica. Quando presente em concentrações suficientes, forma poros na membrana que permitem a perda de conteúdo celular, levando à morte do fungo. O ergosterol é encontrado apenas em fungos, portanto a droga não age contra células animais. Ele é um medicamento encontrado na forma de pomada, creme e líquido e é usado em casos de candidíase oral e vulvovaginal.

Origem[editar | editar código-fonte]

Como muitos outros antifúngicos e antibióticos, a nistatina é de origem bacteriana. Ela foi isolada a partir do microorganismo Streptomyces noursei em 1950 por Elizabeth Lee Hazen e Rachel Fuller Brown, que estavam realizando estudos para a divisão de pesquisas dos laboratórios do departamento de saúde de Nova York.