Observatório de Raios Gama Compton
Operação | NASA / Office of Space Science Applications |
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Tipo de missão | Astronomia |
Contratante | TRW Inc. |
Satélite da | Terra |
Lançamento | 05 de abril de 1991 às 22:37:00 UTC |
Local | Centro Espacial Kennedy LC-39, Flórida, Estados Unidos |
Duração da missão | 9 anos, 2 meses |
Massa | 17 000 kg |
Site oficial | NASA Compton Gamma Ray Observatory |
Elementos orbitais | |
Excentricidade | 0,006998158525675535 |
Inclinação | 28,5º |
Apoastro | 457,0 km |
Periastro | 362,0 km |
Período orbital | 90,0 minutos |
Instrumentos | |
O Observatório de raios Gama Compton foi o segundo telescópio do grupo dos Grandes Observatórios Espaciais da NASA, destinado a estudar principalmente, as radiações gama dos corpos celestes.[1]
Foi lançado a bordo do ônibus espacial Atlantis, missão STS-37, em 5 de abril de 1991.[1] Devido a problemas com os seus giroscópios, a NASA decidiu fazê-lo reentrar com segurança na atmosfera da Terra, em 4 de junho de 2000.[1]
O Observatório estava ao cargo do Laboratório de Jato-propulsão (JPL) da NASA, situado no estado da Califórnia, baptizado inicialmente como Gamma Ray Observatory (GRO). Compton media 9,1 metros por 4,6 metros, pesava cerca de dezessete toneladas e foi a carga mais pesada lançada ao espaço pela NASA.[2]
Compton carregava quatro instrumentos científicos que permitiram cobrir seis décadas de estudos do espectro eletromagnético que ia de 30 keV até 30 GeV.[1]
Em ordem crescente de energia do espectro eletromagnético, temos os seguintes instrumentos:[1][2]
- Burst And Transient Source Experiment (BATSE)
- Oriented Scintillation Spectrometer Experiment (OSSE)
- Imaging Compton Telescope (COMPTEL)
- Energetic Gamma Ray Experiment Telescope (EGRET)
De todos estes quatro instrumentos, o maior e o mais sensível de todos era o telescópio de raios gama EGRET.[1] O seu grande tamanho era devido a necessidade de captar um certo número de partículas de raios gama, que incidem sobre o detector. Como o número de fótons de raios gama é muito menor que o número de fótons óptico, daí a necessidade que o detector fosse grande para registrar um número razoável de raios gama, em um determinado período de tempo.
Compton detectou mais de 2.600 explosões de raios gama, indicando que este é um fenômeno que ocorre por todo o Universo.[1] Compton descobriu centenas de fontes desconhecidas de raios gama, incluindo 30 objetos celestes exóticos. Detectou emanações de raios gama de buracos negros, de estrelas que explodem e do nosso próprio Sol.[1]
O Observatório recebeu este nome em honra de Dr. Arthur Holly Compton, que recebeu em 1927 o Prêmio Nobel de Física, quando estudou a dispersão dos fótons de alta energia pelos elétrons, um processo fundamental nas técnicas de detecção dos raios gamas, que todos os QUATRO instrumentos do Observatório utilizavam.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Evans, Ben (4 de junho de 2020). «Remembering the Compton Gamma Ray Observatory: 20 Years after its dea». Astronomy. Consultado em 22 de junho de 2020
- ↑ a b «THE GREAT OBSERVATORIES: Compton Gamma-Ray Observatory». Scientific American (em inglês). 2 de agosto de 1999. Consultado em 22 de junho de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Site do Observatório de raios Gama Compton» (em inglês)
- «A Quantum Theory of the Scattering of X-Rays by Light Elements» (PDF) (em inglês)