Paulo Teixeira Pinto

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Paulo Teixeira Pinto
Nome completo Paulo Jorge de Assunção Rodrigues Teixeira Pinto
Nascimento 10 de outubro de 1960 (63 anos)
Luanda, Angola colonial
Nacionalidade português
Ocupação Jurista, Empresário

Paulo Jorge de Assunção Rodrigues Teixeira Pinto ComNSC (Luanda, 10 de Outubro de 1960) é um jurista e empresário português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Chegado de Angola em 1975, concluiu os estudos secundários na Escola Padre António Vieira, em Lisboa, e licenciou-se em Direito, simultaneamente, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, na menção de Ciências Jurídico-Políticas, e na Universidade Livre de Lisboa, na variante de Ciências Jurídicas.

Foi assistente universitário, de 1983 a 1989, lecionando quer na Faculdade de Direito de Lisboa, quer na Universidade Livre, e foi também secretário-geral desta última. Publicou um ensaio intitulado Do Direito ao Império em D. Sebastião, em 1985, que constituíra o seu trabalho para a candidatura a assistente estagiário na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi coautor de um Compêndio de Direito Económico e Financeiro, editado em 1991.

Em 1991 Cavaco Silva chama Paulo Teixeira Pinto para o XII Governo Constitucional. Entra como Subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, mas no ano seguinte, em 1992, passa a Secretário de Estado dessa pasta, função que desempenha até às eleições legislativas de 1995, acumulando com a de porta-voz do mesmo governo.

Em 1995 retoma a sua vida profissional, ingressando no recentemente criado Banco Comercial Português, como assessor jurídico do Centro Corporativo. Iniciava assim uma carreira na banca, que o levaria a exercer, sucessivamente, os cargos de director-geral e secretário-geral do Conselho de Administração do BCP, chegando à presidência do banco em 2005.

Em 2007, incompatibilizado com Jorge Jardim Gonçalves, disputa a este a liderança do banco, alimentando um polémico conflito entre dois grupos de acionistas. Na origem da crise estaria o falhanço da OPA do BCP sobre o BPI, a que se seguiu o afastamento de Teixeira Pinto pelo grupo de acionistas afeto a Jardim Gonçalves[1].

Afastado do setor bancário, Teixeira Pinto virou-se para a área livreira, comprando duas antigas editoras, a Ática e a Guimarães em 2008, fundindo-se assim no grupo editorial Babel, assumindo também a presidência da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.

Entre as restantes atividades que exerce e/ou exerceu na área empresarial, é ou foi presidente do Conselho Fiscal da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, vice-presidente da Assembleia-Geral do Taguspark e membro do Conselho Geral do Grupo Lena.

Também é ou foi presidente do Conselho Fiscal do Novafórum, membro do Conselho de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa e dos conselhos consultivos da Universidade de Lisboa e do Plano Tecnológico.

Apoiante da Monarquia, integra o Conselho Privado de Duarte Pio de Bragança e preside à Causa Real. Anteriormente foi também presidente Assembleia-Geral da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

É Comendador da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém.

Foi um dos principais signatários do Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico de 1990, petição on-line que, entre Maio de 2008 (data do início) e Maio de 2009 (data da apreciação pelo Parlamento), recolheu mais de 115 mil assinaturas válidas[2].

É autor dos livros de índole política Um dever chamado futuro, em 2001, e Querer Crer, em 2002, e do livro de poesia (LXXXI - Poema Teorema, em 2008[3]).

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

É filho de Arménio Teixeira Pinto e de sua mulher Maria Elisa de Assunção Rodrigues. Casou em 1984 com Paula Teixeira da Cruz, de quem é divorciado desde 1 de Outubro de 2008; e de quem teve uma filha, Catarina (1984) e um filho, Paulo Guilherme (1986), o qual faleceu a 1 de Novembro de 2008.[4]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]