Pedro Eiras

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Pedro Eiras
Nascimento 24 de maio de 1975 (48 anos)
Porto, Portugal Portugal
Prémios Prémio P.E.N. Clube Português de Ensaio (2006)
Género literário Ficção, poesia, teatro, ensaio

Pedro Eiras (Porto, 24 de Maio de 1975) é um escritor português. É professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto[1], investigador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e membro da rede internacional de pesquisa LyraCompoetics.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Antes dos Lagartos, teatro, in Dramaturgias Emergentes, vol. 1, Dramat-Cotovia, 2001.[1]
  • Anais de Pena Ventosa, romance, Campo das Letras, 2001.[1]
  • Estiletes, contos, Fundação Ciência e Desenvolvimento, 2001.[1]
  • Passagem, teatro, in Cinco Peças Breves, Campo das Letras, 2002.
  • Um Forte Cheiro a Maçã, teatro, Campo das Letras, 2003.
  • Recitativo dos Livros do Deserto, teatro, Campo das Letras, 2004.
  • Esquecer Fausto, ensaio, Campo das Letras, 2005.
  • As Sombras, teatro, Campo das Letras, 2005.
  • A Moral do Vento. Ensaio sobre o corpo em Gonçalo M. Tavares, Caminho, 2006.
  • A Lenta Volúpia de Cair. Ensaios sobre poesia, Quasi, 2007.
  • Os Três Desejos de Octávio C., ficção, Relógio d'Água, 2008.
  • Arrastar Tinta, catálogo (com Nuno Barros, pintura), Deriva, 2008.
  • Um Punhado de Terra, teatro, Deriva, 2009.
  • Boomerang, crónicas, Pé de Mosca, 2009.
  • Tentações. Ensaio sobre Sade e Raul Brandão, Deriva, 2009.
  • Substâncias Perigosas, crónicas, Livrododia, 2010.
  • Um Certo Pudor Tardio. Ensaio sobre os «poetas sem qualidades», Afrontamento, 2011.
  • Os Ícones de Andrei. Quatro diálogos com Tarkovsky, CIAS, 2012.
  • A Vida Repercutida. Uma leitura da poesia de Gastão Cruz (com Luis Maffei), Esfera do Caos, 2012.
  • Bela Dona e outros monólogos, teatro, Companhia das Ilhas, 2012.
  • A Cura, ficção, QuidNovi, 2013 (2ª ed., Assírio & Alvim, 2017).
  • Constelações. Ensaios comparatistas, Afrontamento, 2013.
  • Como se Faz um Jogo das Comunidades?, ensaio, Apenas Livros, 2014.
  • Teatro I, Húmus, 2014.
  • Teatro II, Húmus, 2014.
  • Bach, ficção, Assírio & Alvim, 2014.
  • Platão no Rolls-Royce. Ensaio sobre literatura e técnica, Afrontamento, 2015.
  • Cartas Reencontradas de Fernando Pessoa a Mário de Sá-Carneiro, ficção, Assírio & Alvim, 2016.
  • Alumiação. Ensaio sobre poesia, visão e cegueira (com Susana Paiva, fotografia), Huggly Books, 2016.
  • Constelações 2. Estudos comparatistas, Afrontamento, 2016.
  • […]. Ensaio sobre os mestres, Documenta, 2017.
  • O Riso de Momo. Ensaio sobre os ofícios de Pedro Proença, Documenta / Fundação Eugénio de Almeida, 2018.
  • Museus, ficções, Companhia das Ilhas, 2019.
  • This Is the Way the World Ends, Hesterglock Press (Inglaterra), 2020.
  • Inferno, poesia, Assírio & Alvim, 2020.
  • O Mapa do Mundo, ficção, Companhia das Ilhas, 2020.
  • Purgatório, poesia, Assírio & Alvim, 2021.
  • Língua Bífida. Ensaio sobre Ecce Corpus, uma performance de António Gonçalves, Documenta, 2021.
  • Regras para a Direcção do Espírito, Flop, 2021.
  • Constelações 3. Estudos comparatistas, Afrontamento, 2021.
  • Paraíso, poesia, Assírio & Alvim, 2022.
  • A Linguagem dos Artesãos. 10 ensaios sobre o fim do mundo, Pontes (Brasil), 2022.
  • Picote | Picuote (tradução para mirandês de António Bárbolo, desenhos de Bárbara Fonte), Frauga, 2023.

Outros dados: textos literários[editar | editar código-fonte]

No Brasil, publicou Um Forte Cheiro a Maçã seguido de Uma Carta a Cassandra (Oficina Raquel, 2008), Os Três Desejos de Octávio C. (Oficina Raquel, 2012), Um Punhado de Terra e outras peças (Moinhos, 2019), Inferno (Assírio & Alvim Brasil), Regras para a Direcção do Espírito (Macondo, 2022).

Em França, foi publicada Une Forte Odeur de Pomme (Um Forte Cheiro a Maçã), trad. Alexandra Moreira da Silva, Les Solitaires Intempestifs (2005), peça difundida pela rádio France Culture.

Em Itália, foi editado Bach, trad. Michela Graziani, Il Ramo e la Foglia (2022).

Na Catalunha, saiu a plaquette Breu Explicació del Contracte Social i altres poemes (Breve Explicação do Contrato Social e outros poemas), trad. Josep Domènech Ponsatí, Petits Furts (2022).

Na Roménia, publicou Scrisoare Către Casandra (Uma Carta a Cassandra), trad. Ana-Maria Mihăilescu, editada no volume Teatru Portughez Contemporan e lida em Brasov (2007).

Vários dos seus poemas foram traduzidos em catalão, crioulo de Cabo Verde, espanhol, inglês, italiano, mirandês, polaco, e publicados em diversas revistas.

As suas peças têm sido encenadas, lidas, e apresentadas em Portugal, Bélgica, Brasil, Bulgária, Cabo Verde, Espanha, França, Grécia, Eslováquia, Roménia. Destacam-se as seguintes encenações: Une Lettre à Cassandre (Uma Carta a Cassandra) por David Strosberg, Théâtre Les Tanneurs, Bélgica, 2013; ПИСМО ДО КАСАНДРА (Uma Carta a Cassandra) por Ivan Urumov, Teatro «Exército da Bulgária», Sófia, 2016; Um Forte Cheiro a Maçã, por Pedro Giestas e Tiago Fernandes, Companhia de Actores, Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, Lisboa, 2018.

Tem desenvolvido colaborações com os artistas António Gonçalves, Avelino Sá, Bárbara Fonte, Pedro Proença.

Traduziu livros de Antonin Artaud, Edmond Jabès, Paul Claudel.

Com o livro de poesia Inferno, ganhou o Prémio Literário António Cabral em 2021.

Outros dados: ensaios[editar | editar código-fonte]

Coordenou os volumes Viagem do Século XX em José Gomes Ferreira (com Isabel Pires de Lima e Rosa Maria Martelo, 2002), Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas (2008) e Ofício Múltiplo. Poetas em outras artes (com Joana Matos Frias e Rosa Maria Martelo, 2017). Editou diversos libretos Materiais para o Fim do Mundo e Materiais para a Salvação do Mundo, publicados on line pelo Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.

Traduziu livros de Germaine Dulac, Jean-Luc Nancy, Jean Moréas, Pascal Quignard, Victor Hugo, e (com Rosa Maria Martelo) Stéphane Mallarmé.

No Brasil, publicou Substâncias Perigosas, Casa da Palavra (2012) e Platão no Rolls-Royce (2023).

Com Esquecer Fausto. A fragmentação do sujeito em Raul Brandão, Fernando Pessoa, Herberto Helder e Maria Gabriela Llansol, ganhou o Prémio Prémio PEN Clube Português de Ensaio referente a obras publicadas em 2005.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Pedro Eiras». Portal da Literatura. Consultado em 1 de Novembro de 2014