Pedro de Meneses, 1.º Conde de Vila Real

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Pedro de Meneses, 1.º Conde de Vila Real
Pedro de Meneses, 1.º Conde de Vila Real
Nascimento 1370
Morte 1 de outubro de 1437
Ceuta
Sepultamento Igreja da Graça (Santarém)
Cidadania Reino de Portugal
Progenitores
Cônjuge Margarida de Miranda, Filipa Coutinho, Beatriz Coutinho
Filho(a)(s) Beatriz de Meneses, 2.ª Condessa de Vila Real, Leonor de Meneses, Duarte de Meneses, Conde de Viana, Isabel de Meneses
Ocupação fronteiro, administrador, político, comandante militar
Prêmios
Título Dom, cavaleiro, Conde de Vila Real, Conde de Viana do Alentejo
Religião catolicismo

D. Pedro de Meneses, 3º Senhor e 1º Conde de Vila Real e 2º Conde de Viana do Alentejo (c. 1370Ceuta, 22 de Setembro de 1437) foi um militar e nobre português, filho de D. João Afonso Telo de Meneses, 1º conde de Viana do Alentejo, e de sua mulher Maior Portocarrero, 2ª Senhora de Vila Real, e neto de D. João Afonso Telo de Meneses, Conde de Ourém.

Era primo de Leonor Teles, rainha de Portugal.

Durante a Guerra da Independência, enquanto decorreu a chamada Crise de 1383–1385 em Portugal, por seu pai ter tomado o partido de Castela foi viver para lá, onde terá sido feito conde de Aguilar e de Aillón.[1]

Quando regressou a Portugal, foi agraciado com o título de Conde de Vila Real por D. João I de Portugal em 1424.

Após a tomada de Ceuta, tornou-se o seu primeiro governador e o 7º Almirante de Portugal jure uxoris pelo seu quarto casamento.

Lenda[editar | editar código-fonte]

Enquanto D. João I de Portugal estava escolhendo os governadores, depois da Conquista de Ceuta em 2 de setembro de 1415 (comemorada no Dia de Ceuta), o jovem Pedro estava por perto, jogando distraidamente choca (uma espécie de hóquei medieval) com um taco de zambujeiro ou aleo (oliveira silvestre). Pedro de Meneses deu um passo à frente e se aproximou do rei com seu taco de jogo (aleo) na mão e lhe disse que, com apenas esse taco, ele poderia defender Ceuta de todo o poder de Marrocos. Como resultado dessa história, todos os futuros governadores portugueses de Ceuta receberiam um zambujeiro como símbolo de seu cargo após a investidura. O aleo usado por Pedro é mantido na Igreja de Santa María de África em Ceuta. A estátua de Maria segura o aleo.[2][3]

Casamentos e descendentes[editar | editar código-fonte]

Casou-se por quatro vezes e deixou a seguinte descendência:

Além de sua descendência legítima, ainda teve os seguintes filhos:

A escultura de Pedro de Meneses em Ceuta
Tumba de Pedro de Menezes, Igreja da Graça (Santarém), Portugal

Referências

  1. «PORTUGAL NO MUNDO:». www.portugalweb.net. Consultado em 15 de maio de 2022 
  2. "Eu só com este páu, sou capaz de defender Ceuta, de todo o poder dos mouros" Portugal antigo e moderno, 1878, p.495. Z.N. Gonçalves Brandão, 1883, Monumentos e lendas de Santarem, p.514
  3. Horizontes da Memória - A Tomada de Ceuta - 2002
  4. Braamcamp Freire, Anselmo (1921). «Livro primeiro dos Brasões de Sintra». Coimbra: Imprensa da Universidade. p. 127 
  5. O ceo aberto na terra : historia das sagradas congregações dos conegos seculares de S. Jorge em Alga de Venesa, & de S. João Evangelista em Portugal, por Francisco de Santa Maria, na officina de Manoel Lopes Ferreyra, Lisboa, 1697, livro segundo, pág. 640

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
-
Governador de Ceuta
14151430
Sucedido por
Duarte de Meneses, Conde de Viana
Precedido por
Duarte de Meneses, Conde de Viana
Governador de Ceuta
14341437
Sucedido por
Duarte de Meneses, Conde de Viana