Perdigão (família)
Família Perdigão | |
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Brasão de Armas | |
A Família Perdigão é uma família portuguesa muito antiga existindo desde finais do século XIV e princípios do século XV. Ela já existia no Reinado de D. João I, falecido em 1433, sendo que Lourenço Anes Perdigão foi seu escudeiro. [1]
No entanto, só se pode começar a traçar documentalmente a genealogia desta família segue-se a partir de Miguel Perdigão, mestre-sala do Infante D. Duarte, filho do Rei D. Manuel I, em cuja casa este soberano hospedou-se, ao passar pela vila de Benavente. Dele provém os do sobrenome Perdigão, que se espalhou bastante no Alentejo. [2]
Pelos célebres versos de Luís de Camões que começam "Perdigão perdeu a pena" se deduz que era então esta uma família com pretensões de uma nobreza não correspondente à possuída realmente. [3]
Brasão de Armas
[editar | editar código-fonte]Seu brasão de armas, encontra-se registrado no livro dos Reis de Armas e no livro da Torre do Tombo [4], à folha 31 (Sanches de Baena). [5]
Usam os Perdigões por armas que são de ouro, com cinco perdigões de sua cor, postos em aspa. O timbre é um perdigão do escudo.[1]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Franco, Alberto (2012). Monte dos Perdigões – O Culto da Terra, Terra de Cultura (PDF). [S.l.]: Althum.com. 196 páginas. ISBN 978-989-683-025-0
- ↑ «Perdigão família heráldica-genealogia brasão Perdigão». Heraldrys Institute of Rome. Consultado em 1 de maio de 2024
- ↑ «Perdigão perdeu a pena - Luís de Camões». Escritas.org (em inglês). Consultado em 1 de maio de 2024
- ↑ Godinho, António. Livro da Nobreza e da Perfeição das Armas dos Reis Cristãos e Nobres Linhagens dos Reinos e Senhorios de Portugal. [S.l.: s.n.] p. 31
- ↑ «"Livro da nobreza e da perfeição das armas dos reis cristãos e nobres linhagens dos reinos e senhorios de Portugal", por António Godinho - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 1 de maio de 2024