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Peregrinação (livro): diferenças entre revisões

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A obra trata da chegada e da estadia de Fernão Mendes Pinto no [[Oriente]]. Assim pois apresenta-nos o relato das expedições dos descobridores e conquistadores portugueses. A imagem dos navegadores portugueses que perpassa nesta obra é sobretudo picaresca, assumindo-se o herói como um anti-herói, capaz das piores façanhas para lograr os seus objectivos, geralmente pilhar e roubar as populações nativas para enriquecer e regressar à pátria.
A obra trata da chegada e da estadia de Fernão Mendes Pinto no [[Oriente]]. Assim pois apresenta-nos o relato das expedições dos descobridores e conquistadores portugueses. A imagem dos navegadores portugueses que perpassa nesta obra é sobretudo picaresca, assumindo-se o herói como um anti-herói, capaz das piores façanhas para lograr os seus objectivos, geralmente pilhar e roubar as populações nativas para enriquecer e regressar à pátria.
Depois fizeram coiso


=== Análise da Obra ===
=== Análise da Obra ===

Revisão das 22h37min de 3 de março de 2013

Peregrinação é uma obra literária de Fernão Mendes Pinto (nascido em Montemor-o-Velho, 1509 - morto em Pragal, 8 de Julho de 1583) pertencente à chamada literatura de viagem, próxima do que se poderia chamar crónica de viagem ou diário. É o livro de viagens da literatura portuguesa mais traduzido e famoso. Foi publicado em 1614, pelos prelos de Pedro Craesbeeck, trinta anos após a morte do autor.

A Obra

O que mais chama a atenção é o seu conteúdo exótico. O autor é perito – diz-se mesmo que pintor – na descrição da geografia da Índia, China e Japão e da etnografia: leis, costumes, moral, festas, comércio, justiça, guerras, funerais, etc. Notável é também a previsão da derrocada do Império Português, corroído por muitos vícios e abusos.

Fernão declara que são três os objectivos que o levaram a escrever o livro: dar a conhecer os seus trabalhos aos filhos (função autobiográfica), encorajar os desesperados e os que se vêem em dificuldades (função moral), ter quem dar graças a Deus (função religiosa).

Resumo da Obra

A obra trata da chegada e da estadia de Fernão Mendes Pinto no Oriente. Assim pois apresenta-nos o relato das expedições dos descobridores e conquistadores portugueses. A imagem dos navegadores portugueses que perpassa nesta obra é sobretudo picaresca, assumindo-se o herói como um anti-herói, capaz das piores façanhas para lograr os seus objectivos, geralmente pilhar e roubar as populações nativas para enriquecer e regressar à pátria. Depois fizeram coiso

Análise da Obra

De tal modo a obra contesta a actuação dos portugueses que, durante muito tempo, foi considerada uma obra "mentirosa", pouco digna de atenção e pouco credível.

Pela forma como contesta e mostra o revés da expansão marítima portuguesa, os estudiosos costumam acompanhar o seu estudo com o episódio do Velho do Restelo, d'Os Lusíadas de Camões, e do Auto da Índia, do dramaturgo Gil Vicente.

Como exemplo das anti-façanhas do herói colectivo, os navegantes, leia-se o capítulo relativo ao Menino Chinês, em que este relata o drama da conquista e suas consequências.

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